Governo Lula demite mais um membro do alto escalão acusado de assédios

Parece que no malfadado “Governo do Amor”, os casos de assédio tendem a se proliferar. Não existe respeito. Não existe ética. Não existe decência. O que na realidade é a existência de um bando de elementos dispostos a se dar bem e que desenvolveram os seus desvios de comportamentos dentro do próprio contexto de ações políticas e seus interesses sexuais.

Assim, menos de 15 dias após a demissão do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, sob a acusação de assédio, mais um integrante do alto escalão é demitido em situação parecida. Desta vez caiu o Secretário Nacional de Defesa da Criança e do Adolescente do Ministério dos Direitos Humanos, Claudio Augusto Vieira da Silva.

Servidores teriam denunciado “práticas de extrema gravidade que vêm ocorrendo de maneira sistematizada” na secretaria comandada por ele.

A denúncia diz o seguinte:

“O guia elaborado pela CGU apresenta 34 exemplos de condutas de assédio moral, das quais 14 práticas podem ser atribuídas, de maneira sistematizadas, ao comportamento do Secretário Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Claudio Augusto Vieira da Silva, contra diversas pessoas que trabalham na SNDCA”

Não será surpresa, caso venham a correr mais denúncias, afinal de contas a casa ainda não caiu, apenas começou a ser desmoronada.

Jornal da Cidade Online

 

Corregedoria Geral do Maranhão reconhece as unidades judiciais com melhor desempenho

Unidades judiciais com desempenho “alto” e “muito alto”, avaliadas pela Central de Análise de Desempenho (CAD) da Corregedoria Geral da Justiça do Maranhão, receberam, em agosto, uma manifestação de reconhecimento público do corregedor-geral, desembargador José Luiz Almeida, em mensagens enviadas a juízes, juízas, servidores e servidoras.

As unidades classificadas foram avaliadas de acordo com os critérios estabelecidos pelo Provimento 34/2024 (alterado pelo Provimento 36/2024), que criou a Central de Análise de Desempenho e definiu critérios objetivos para classificar as unidades com base na pontuação verificada na análise dos percentuais de produtividade. As unidades foram classificadas nos grupos: “muito baixo” (5 a 9 pontos); “baixo” (10 a 14 pontos); “médio” (15 a 19 pontos); “alto” (20 a 24 pontos); e “muito Alto” (25 pontos).

“Esse resultado reflete o comprometimento de Vossa Excelência e de toda a equipe de servidores e servidoras no desempenho das atividades, resultando na prestação de um serviço público de excelência à sociedade maranhense”, diz o corregedor em mensagem de agradecimento.

Mensagem de reconhecimento

Nas mensagens às unidades do grupo de “alto” desempenho, o corregedor-geral da Justiça reconheceu a boa gestão e desempenho da unidade, incentivando para que o trabalho seja mantido e a unidade busque sempre um serviço público de excelência.

Nesse grupo estão as unidades com percentual maior ou igual a 5% e menor que 10% dos processos conclusos há mais de 100 dias; percentual maior ou igual a 5% e menor que 10% de processos aguardando movimentação em secretaria há mais de 100 dias; percentual de cumprimento da meta 1 maior ou igual a 80% e menor que 100% em 2023; percentual de cumprimento da meta 2(A) maior ou igual a 80% e menor que 100% em 2023; e taxa de congestionamento líquida na fase de conhecimento maior que 56% e menor ou igual a 64%.

Em relação ao grupo de “muito Alto” desempenho, de unidades saneadas, o corregedor-geral também reconheceu e parabenizou o trabalho de excelência, estimulando que os trabalhos sejam mantidos e que essa relevante contribuição ao Poder Judiciário possa inspirar os profissionais da Justiça em todo o Estado.

Essas unidades possuem percentual menor que 5% dos processos conclusos há mais de 100 dias; percentual menor que 5% dos processos aguardando movimentação em secretaria há mais de 100 dias; percentual de cumprimento da meta 1 maior ou igual a 100% no ano de 2023; percentual de cumprimento da meta 2(A) maior ou igual a 100% em 2023; e taxa de congestionamento líquida na fase de conhecimento menor ou igual a 56%.

Com informações da assessoria de comunicação da Corregedoria Geral de Justiça. 

 

Prisão imediata após júri cria distinção inconstitucional de condenados, diz IDDD

O Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD) criticou, em nota, a tese firmada pelo Supremo Tribunal Federal segundo a qual a condenação pelo tribunal do júri autoriza a imediata execução da pena. Para a entidade, o entendimento da corte criou uma distinção inconstitucional de pessoas condenadas no país.

“O artigo 5º, LVII, da Constituição Federal, confere a todos os acusados o direito de não serem considerados culpados até o trânsito de sentença penal condenatória. É absolutamente descabido que ao acusado perante o Júri não se defira aguardar o trânsito em julgado da decisão condenatória antes do início do cumprimento de pena, enquanto aos acusados por outros tipos de crime o respeito à presunção de inocência seja garantido”, argumenta o instituto.

O IDDD alega ainda que a tese conflita com julgados do próprio STF nas ações declaratórias de constitucionalidade (ADCs) 43 e 44, em que foi assegurada a execução de pena após o trânsito em julgado de condenação penal.

Leia a nota do IDDD:

No dia 13 de setembro, o Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o RE 1.235.340 (tema 1.068), decidiu que os condenados pelo Tribunal do Júri podem ter suas sentenças executadas logo depois do julgamento em primeira instância, ainda que contra elas sejam cabíveis recursos.

A decisão conflita com o decidido nas ADC’s 43 e 44, em que a Suprema Corte assentou que a regra é aguardar o trânsito em julgado de decisão condenatória penal, para só depois ter-se o início da execução da pena, com fundamento na presunção constitucional de inocência, sendo cabível a imposição de medidas cautelares (inclusive a prisão), se estas se mostrarem necessárias.

A orientação firmada cria no Brasil duas categorias de condenados: aqueles que, em primeira instância, foram processados por crimes comuns, a quem se concede a oportunidade de ter revista a sentença por instâncias superiores antes de começarem a cumprir pena; e os condenados a quem se imputaram crimes contra a vida que, além da chance de serem absolvidos em primeira instância pelo Tribunal do Júri, nada lhes é concedido antes de enfrentarem as penas, embora seus recursos ainda possam ser apreciados e acolhidos.

A Constituição Federal não admite essa distinção. O art. 5º, LVII, da CF confere a todos os acusados o direito de não serem considerados culpados até o trânsito de sentença penal condenatória. É absolutamente descabido que ao acusado perante o Júri não se defira aguardar o trânsito em julgado da decisão condenatória antes do início do cumprimento de pena, enquanto aos acusados por outros tipos de crime o respeito à presunção de inocência seja garantido, especialmente quando se constata que a Constituição Federal confere aos processados perante o Tribunal do Júri ‘a plenitude de defesa’ (art. 5º, XXXVIII, a, CF).

A demonstrar a insustentabilidade da decisão, destaque-se que o voto vencedor fez referência ao baixo índice de modificações pelo Tribunal de Justiça de São Paulo de decisões condenatórias proferidas pelo Júri: 1,97%, em recurso da Defesa; 1,49%, em apelação do Ministério Público, quase 3,5%, portanto. Diante desses números, concluiu-se que, ‘considerando o inexpressivo percentual de modificação das decisões condenatórias do júri, tudo recomenda que se confira máxima efetividade à garantia constitucional da soberania dos vereditos do júri, mediante a imediata execução das suas decisões’. Então, a partir de ontem, pode-se contar com cerca 3,5% de inícios antecipados de cumprimento de pena indevidos em São Paulo, admitidos pela Suprema Corte como meros danos colaterais, o que o IDDD considera inaceitável.

Fonte: CONJUR

 

Congressistas americanos pedem medidas drásticas contra Alexandre de Moraes e o STF

Nesta quarta-feira (18), um grupo de congressistas dos Estados Unidos enviou uma carta ao Secretário de Estado americano, Antony Blinken, solicitando o cancelamento dos vistos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), com especial menção a Alexandre de Moraes, descrito no documento como um “ditador totalitário”. Blinken, à frente do Departamento de Estado, é responsável pelas relações exteriores dos EUA.

Assinada por quatro deputados e um senador republicano, a carta afirma que a democracia e a liberdade de expressão no Brasil estão sob risco devido a decisões recentes do STF, como a suspensão da rede social X no dia 30, considerada juridicamente controversa. Além disso, os parlamentares destacam que a Corte estaria promovendo censura contra conservadores e críticos, o que configuraria uma “perigosa inclinação autoritária em uma das principais democracias ocidentais”.

Na correspondência, os congressistas pedem que Blinken negue a concessão de novos vistos ou até revogue os vistos já emitidos para Alexandre de Moraes e outros ministros do STF que, segundo eles, estariam envolvidos em ações contrárias aos princípios democráticos. “É de interesse da segurança nacional dos EUA assegurar que qualquer visitante do nosso país não tenha como objetivo enfraquecer processos ou instituições democráticas”, afirmam os signatários, alertando para o risco de um “precedente perigoso” no Ocidente.

Esta iniciativa intensifica as ações do Partido Republicano em defesa da liberdade de expressão no Brasil e contra o STF brasileiro. Dois deputados apoiadores de Donald Trump apresentaram na última terça-feira um projeto de lei que visa proibir a entrada de Moraes nos EUA, citando a polêmica decisão de bloquear o X no Brasil.

Entre os signatários do pedido estão a deputada María Elvira Salazar, da Flórida, que também propôs a lei contra Moraes; o senador Rick Scott, do mesmo estado; e os deputados Christopher H. Smith (Nova Jersey), Rich McCormick (Geórgia) e Carlos Giménez (Flórida).

Confira a carta (em tradução livre) na íntegra:

Congresso dos Estados Unidos

Washington, DC 20515

18 de setembro de 2024

O Honorável Antony Blinken

Secretário de Estado

Departamento de Estado dos EUA

Caro Secretário Blinken,

Escrevemos para expressar nossa profunda preocupação com a alarmante supressão da liberdade de expressão que está sendo orquestrada pelo Supremo Tribunal do Brasil, sob a liderança do Ministro Alexandre de Moraes. As recentes ações judiciais que visam a plataforma de mídia social X (anteriormente conhecida como Twitter) e seu proprietário, Elon Musk, são uma afronta direta aos princípios da liberdade de expressão e representam uma perigosa guinada em direção ao autoritarismo em uma das maiores democracias do Hemisfério Ocidental.

Alexandre de Moraes está agindo como um ditador totalitário.

O Ministro Alexandre de Moraes tem um histórico bem documentado de cerceamento da liberdade de expressão, particularmente contra indivíduos e grupos com visões políticas conservadoras. Suas ações mais recentes representam o ápice de um padrão mais amplo de abuso judicial. A X, uma plataforma emblemática de discurso livre, foi injustamente visada, com Moraes ordenando o fechamento do serviço no Brasil com base em fundamentos legais questionáveis. Suas ordens judiciais incluem não apenas a proibição de certas figuras políticas de usar a mídia social, mas também amplas ordens de silêncio contra meios de comunicação e ativistas críticos das decisões do tribunal. Esse abuso de poder prejudica gravemente as instituições democráticas do Brasil, colocando em risco o compromisso do país com a liberdade de expressão.

Recentemente, o Ministro Moraes usou o Supremo Tribunal como ferramenta para silenciar dissidentes políticos, direcionando investigações e ordens de censura de forma desproporcional contra vozes conservadoras. Investigações e ordens de censura foram sistematicamente direcionadas a legisladores da oposição, jornalistas e ativistas, suprimindo sua capacidade de se comunicar com o público. Em um caso particularmente grave, o Supremo Tribunal Federal forçou as contas da Starlink, uma empresa de Musk, a serem congeladas em um esforço para forçar o cumprimento de demandas não relacionadas dirigidas à X. Isso não é apenas um ataque à liberdade de expressão, mas um flagrante abuso de poder judicial destinado a intimidar e coagir.

O Brasil é uma das maiores democracias do mundo, e precisamos mantê-lo assim.

Essas ações ecoam os traços típicos de regimes autoritários que manipulam sistemas legais para silenciar dissidentes, criando um efeito congelante sobre o diálogo aberto e a participação democrática. A capacidade do tribunal de encerrar uma plataforma global como a X não apenas afeta o cenário político no Brasil, mas também cria um perigoso precedente para outras nações na região. Como a segunda maior democracia do Hemisfério Ocidental, o Brasil avançou significativamente no fortalecimento de suas instituições democráticas desde o fim de sua ditadura militar em 1985. No entanto, as recentes ações de seu judiciário ameaçam desfazer essas conquistas democráticas arduamente conquistadas. Uma imprensa livre e aberta, juntamente com o direito de criticar figuras públicas, é a base de qualquer democracia em funcionamento. Sem essas liberdades, o Brasil corre o risco de regredir para o autoritarismo.

A liberdade de expressão no Brasil deve ser protegida.

As repercussões da atual trajetória do Brasil se estendem para além de suas fronteiras. Se uma nação tão influente como o Brasil pode efetivamente silenciar dissidentes e controlar o discurso político através de fiat judicial, isso pode inspirar práticas semelhantes em outras nações da América Latina. A erosão da liberdade de expressão no Brasil poderia criar um precedente perigoso para a região, ameaçando a governança democrática em todo o hemisfério. É imperativo que os Estados Unidos tomem ações decisivas para defender os valores da democracia e da liberdade de expressão no Brasil. Devemos defender empresas americanas como a X e seus proprietários quando enfrentam perseguição ilegal, e devemos nos manter firmes em apoio aos princípios democráticos onde quer que estejam ameaçados. Cabe aos interesses de segurança nacional dos Estados Unidos garantir que quaisquer visitantes ao nosso país não busquem ativamente minar processos ou instituições democráticas. O Ministro Alexandre de Moraes e seus colegas no Supremo Tribunal do Brasil estão fazendo exatamente isso.

Portanto, instamos respeitosamente que neguem qualquer solicitação de vistos ou admissão aos Estados Unidos para o Ministro Alexandre de Moraes e para os demais membros do Supremo Tribunal do Brasil, incluindo a revogação de quaisquer vistos existentes. Esses juízes estão envolvidos nessas práticas antidemocráticas. Esses juízes ultrapassaram seus limites constitucionais, e suas ações estão corroendo os próprios fundamentos da governança democrática no Brasil.

Defender a liberdade de expressão e os valores democráticos não é apenas uma questão de princípio, mas de assegurar a estabilidade de longo prazo no Hemisfério Ocidental. Confiamos que os Estados Unidos continuarão sendo defensores firmes desses ideais.

Atenciosamente,

– Maria Elvira Salazar, Membro do Congresso

– Rick Scott, Senador dos Estados Unidos

– Carlos A. Giménez, Membro do Congresso

– Christopher H. Smith, Membro do Congresso

– Rich McCormick, Membro do Congresso

Jornal da Cidade Online

 

Tribunal de Contas da União alerta: Governo Lula pode não cumprir meta fiscal

Para o TCU, há ‘incerteza’ em torno do cumprimento da meta fiscal por receitas ‘frustradas’ e arrecadação abaixo das previsões.

O Tribunal de Contas da União (TCU) emitiu alerta ao governo Lula (PT), nesta quinta-feira (19), sobre o risco de descumprimento da meta de déficit fiscal zero, em 2024. O tribunal, encarregado de monitorar as contas públicas federais, atesta que as receitas que o governo petista esperava ter através de vitórias no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) foram frustradas.

O ministro Jhonatan de Jesus, relator das contas do governo em 2024, disse que faz o alerta por “prudência, com caráter estritamente contributivo, e em virtude da ausência de objeções por parte da própria cúpula do Ministério da Fazenda”.

Como forma de garantir o aumento de gastos, o governo Lula defendeu aumentar a arrecadação e, para isso, aprovou no Congresso uma lei para ressuscitar o “voto de qualidade” no Carf, que desempata a favor do governo qualquer disputa tributária entre contribuintes e o Estado.

Com maioria garantida no Carf, o governo Lula previu, no Orçamento entregue no ano passado, aumentar em R$54,7 bilhões a arrecadação total. Depois reviu o valor para R$ 37,7 bilhões. Segundo o TCU, após sete meses o total arrecadado com as “vitórias” no Carf chegou a apenas R$ 83 milhões em 2024.

“Sinaliza um elevado risco de frustração”, atestou o ministro Jhonatan de Jesus. A própria equipe econômica do governo Lula já prevê déficit de R$ 61,4 bilhões para 2024, que incluem R$28,8 bilhões em “gastos extraordinários” para combater enchentes no Rio Grande do Sul e ficam foram da conta da meta.

Zero é rombo

Segundo o “arcabouço fiscal” do ministro Fernando Haddad (Fazenda) e cia., a meta fiscal de “déficit zero” do governo Lula permite que as contas públicas apresentem um rombo de até 0,25% do PIB, cerca de R$36 bilhões. Até o momento este ano, excluídos os gastos com o Rio Grande do Sul, o próprio governo Lula prevê um rombo de quase R$33 bilhões.

A Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão de fiscalização vinculado ao Senado Federal, emitiu um relatório, em agosto, onde aponta que o governo Lula vai precisar encontrar R$64,8 bilhões se quiser atingir a meta de zerar o déficit fiscal. Segundo o IFI, o aumento da arrecadação não será suficiente e o governo petista precisa cortar gastos.

Para o IFI, seria necessário um superávit primário de R$ 36 bilhões apenas entre agosto e dezembro para se aproximar do piso da meta criada pelo “arcabouço fiscal”, legislação criada e aprovada pelo próprio governo Lula.

Diário do Poder

 

Banco Central eleva Selic para 10,75%, primeiro aumento desde 2022

A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC foi unânime.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) aumentou em 0,25% a taxa básica de juros da economia (Selic), que agora está em 10,75% ao ano.

A decisão pelo aumento foi unânime.

Como já esperada pelo mercado, a decisão desta quarta-feira (18) marca a primeira alta dos juros desde agosto de 2022, quando a taxa subiu de 13,25% para 13,75% ao ano.

Como noticiou o Diário do Poder, nas reuniões anteriores de junho e julho, o Copom tinha decidido manter a taxa em 10,5% ao ano.

Na ocasião, o presidente Lula intensificou diversas críticas pela manutenção da taxa ao presidente do BC, Roberto Campos Neto, eleito pela revista Central Banking, o melhor presidente de Banco Central do mundo.

Diário do Poder

 

Impeachment de Alexandre de Moraes pode ter o destino de outros 27 que foram arquivados por Rodrigo Pacheco

O senador Esperidião Amin (PP-SC) cobrou a abertura de processo de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O senador destacou que o pedido entregue ao presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, reflete a vontade popular.

Segundo o senador, o documento recebeu a assinatura de 150 congressistas favoráveis ao afastamento de Moraes e tem cerca de 1,4 milhão de assinaturas da população. Esperidião Amin ressaltou que a Casa “não pode se omitir” diante de um pedido feito pela população. Ele demonstrou preocupação com a possibilidade de o requerimento “ter o mesmo destino de outros que chegaram ao Senado”.

“Há o sentimento de que esse requerimento vai ter o mesmo destino dos anteriores, ou seja, vai ser engavetado e arquivado, definitivamente, em um fim de ano, como já aconteceu. No início do ano de 2021, foram arquivados, sumariamente, 27 requerimentos de impeachment promovidos por cidadãos e por senadores da nossa legislatura. 

Então, há este sentimento controverso. Na semana passada, o próprio presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, anunciava: ‘Não vai demorar muito para ser arquivado o Inquérito 4.781’, que é a mãe desta barbaridade”, disse.

O senador voltou a criticar a condução dos inquéritos das Fake News e das Milícias Digitais, que supostamente apuram a disseminação de notícias falsas em redes sociais. A matéria, conduzida por Alexandre de Moraes, segundo o senador, tem dado origem a uma série de “decisões incompatíveis com uma democracia”.

“É dele que derivam julgamentos, investigações seletivas e decisões, muitas delas tomadas com base em um processo secreto, em plena democracia. E há cinco anos e meio que isso está existindo no nosso país. Se o próprio presidente do Supremo diz que ’em breve, vamos acabar com isso’, ele está reconhecendo que isso é uma anomalia. E eu não quero ficar isento disso. Eu quero ser julgado pela minha posição. Eu sou a favor de que o Senado vote esse pedido de impeachment”, enfatizou.

Jornal da Cidade Online

 

Projeto de Lei americano pode impedir Ministros do STF de ingressar nos Estados Unidos

Os deputados republicanos María Elvira Salazar e Darrell Issa apresentaram um Projeto de Lei para negar vistos a autoridades estrangeiras que violem os direitos da Primeira Emenda dos americanos. A deputada María Salazar é a presidente da Subcomissão do Hemisfério Ocidental e recentemente fez duras críticas ao Supremo Tribunal Federal do Brasil, em especial ao ministro Alexandre de Moraes, em pronunciamento no congresso americano.

“O Juiz da Suprema Corte do Brasil Alexandre de Moraes é a vanguarda de um ataque internacional à liberdade de expressão contra cidadãos americanos como Elon Musk”, registrou a Presidente María Salazar.

Afirmou ainda:

“A liberdade de expressão é um direito natural e inalienável que não conhece fronteiras. Os aplicadores da censura não são bem-vindos na terra dos livres, os Estados Unidos”.

A Lei “No Censors on our Shores” (Sem Censuras em Nossas Costas) especifica que autoridades governamentais estrangeiras que agirem contra cidadãos americanos enquanto estes estiverem nos EUA, podem ter a entrada negada nos Estados Unidos ou ser deportadas e enviadas para casa quando estiverem aqui.

O projeto de lei altera especificamente a Lei de Imigração, passando a considerar qualquer autoridade estrangeira que viole os direitos da Primeira Emenda dos americanos, em solo americano, impedida de ingressar no país e sujeita à deportação dos Estados Unidos.

A Deputada María Salazar defendeu a causa da liberdade de expressão no Brasil em uma audiência recente detalhando a repressão do governo brasileiro aos usuários do X que discordam deles politicamente.

O deputado Darrell Issa afirmou o seguinte:

“Estamos todos cientes do abuso de poder pelo Supremo Tribunal no Brasil que está mirando Elon Musk e bloqueando o acesso à X, uma empresa americana privada. Mas os direitos de liberdade de expressão dos americanos também estão sob ataque em todo o mundo, e em muitas nações que não esperávamos”.    

E concluiu:

“com o ‘No Censors on Our Shores Act’, autoridades governamentais estrangeiras serão notificadas: Neguem aos nossos cidadãos seus direitos da Primeira Emenda e este país negará a vocês a entrada na América ou mostrará a porta”.

Henrique Alves da Rocha

Coronel da Polícia Militar do Estado de Sergipe.

 

Rosalvo Junior: Jornalista e escritor premiado, agora modelo fotográfico com ensaios locais e nacionais

Destaque nacional: Jornalista e escritor Rozalvo Júnior (autista de alto rendimento) torna-se modelo fotográfico. Com uma carreira vitoriosa, na TV, no Rádio e na Literatura, Rozalvo Júnior consolida-se também como modelo fotográfico na maturidade. Ele já realizou vários ensaios fotográficos para empresas locais e nacionais, valorizando os Lençóis Maranhenses, o Nordeste e o Brasil.

Com 41 anos de uma trajetória icônica, emblemática, Rozalvo, que é autista de alto rendimento, já foi premiado pela Academia Maranhense de Letras, em razão do seu trabalho literário e histórico com uma Medalha, com reconhecimento em todo o Brasil. Sua voz também é considerada referência nacional, com a realização de shows e gravações nacionais.

Os ensaios fotográficos do jornalista e escritor Rozalvo Júnior, sendo modelo, provam que, em qualquer idade, na maturidade, sempre é tempo de inovar, de surpreender, de se reinventar, de ser bem-sucedido, em várias áreas, com o talento, com a competência e com o carisma.

Fonte: Assessoria do artista

 

Promotor Público do Acre, que pagou para “transar” com ao menos 20 presidiários é afastado do cargo

O promotor do Ministério Público no Acre, Tales Fonseca Tranin, está sendo investigado por um suposto envolvimento com uma facção criminosa. Ele nega as acusações, mas admitiu, em coletiva de imprensa com seus advogados, na última sexta-feira (13), ter tido encontros sexuais com detidos do sistema penitenciário. A suspeita é que o integrante do MP tenha se relacionado com, ao menos, 20 presos monitorados.

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) decidiu afastar o promotor das funções.

O pedido de afastamento cita a investigação de cunho sexual que pesa contra o promotor. Os relacionamentos teriam, em alguns casos, ocorrido durante inspeções em unidades carcerárias, em horário de expediente, inclusive com presos conhecidos por integrarem facção criminosa, e mediante pagamento.

Desde 2019, Tranin atuava na 4ª Promotoria Criminal de Execução Penal e Fiscalização de Presídio, e foi figura central nas negociações durante a rebelião no Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro, em Rio Branco, em julho de 2023. O procedimento contra Tranin foi aberto após solicitação do procurador-geral do MP-AC, Danilo Lovisaro do Nascimento. A investigação foi autorizada pelo Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC).

Jornal da Cidade Online