Pedido feito por comissão de inquérito foi protocolado pela senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS) e já conta com 39 assinaturas. A futura CPI já foi batizada como a CPI do Dino.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, estabeleceu 10 dias para que Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, explique a razão de ainda não ter lido o ato de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro. “Notifique-se a autoridade coatora para apresentar informações no prazo legal e dê-se ciência à Advocacia-Geral da União”, escreveu o ministro.
O pedido em questão foi protocolado pela senadora Soraya Thronicke (União Brasil – MS) e a CPI pretende apurar quem são os políticos e financiadores por trás do vandalismo contra os Três Poderes, além de investigar possíveis omissões por parte de administradores públicos federais, estaduais e municipais. A ação já conta com 39 assinaturas, 12 a mais que o mínimo necessário.
Em um primeiro momento, Pacheco disse considerar “muito adequado” que os atos fossem alvos de uma CPI, no entanto, ainda não houve leitura do requerimento inicial, necessário para a formalização de um grupo de trabalho no Senado.
A CPI do Ministro Flavio Dino, como já vem sendo chamada, é rejeitada pelo governo Lula, haja vista que ela pode atingir em cheio o governo e causar problemas da maior seriedade e causar instabilidade política para o presidente Lula.
CORREIO BRASILIENSE