Constatada corrupção na Unidade Prisional de Balsas. Agente corrupto participou da operação

SEJAPBem na frente com macacão sem camisa por baixo e com metralhadora, o poderoso agente corrupto Carlos Eduardo Sousa Aguiar esteve no comando da operação  realizada em Balsas

         Por sucessivas vezes, o Ministério Público, Juiz da Vara das Execuções Criminais e o delegado da Policia Civil denunciaram a corrupção exacerbada na unidade prisional de Balsas, ao ex-secretário Sebastião Uchôa, de Justiça e Administração Penitenciária, mas todas foram ignoradas, levando-se em conta que o diretor, o agente penitenciário Moisés Mota Cunha é uma pessoa da mais absoluta confiança do ex-secretário com poderes para  as mais diversas praticas criminosas, a exemplo do Cláudio Barcelos, preso por negociar fugas de assaltantes da Casa de Detenção do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, quando por determinação expressa de Sebastião Uchôa era o diretor da Cadet.

        O atual secretário Paulo Rodrigues da Costa, que poderia ter tomado providências para o problema, só acatou agora devido a informação de que a justiça iria interditar o presidio, decorrente dos lesivos atos de práticas corruptas pelo diretor Moises Mota Cunha.  Uma força integrada por agentes penitenciários Núcleo de Escolta e Custódia da Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária chegou inesperadamente em Balsas e fez uma ampla revista na unidade prisional, apreendendo armas, celulares, fogões elétricos, serras, facas, martelos, drogas, bebidas alcóolicas, vídeo game, televisores e outros instrumentos que não são permitidos dentro de estabelecimentos penais. Pesa também sobre o diretor, acusações de negociatas para presos passarem finais de semanas em casas de parentes e amigos, o que tem se constituído em suspeitas que seriam facilitações para ações criminosas.

      Mesmo com a corrupção vergonhosa e a constatação de que o agente penitenciário Moisés Mota Cunha é indigno para exercer a direção da unidade prisional, mesmo assim o o defensor público Paulo Rodrigues Costa, atual Secretário de Justiça e Administração Penitenciária o mantém no cargo, devido a intervenção de assessores próximos, os mesmos da época de Sebastião Uchôa, que favorecem interesses ao então poderoso ex-secretário.

   Secretário da SEJAP incluiu agente corrupto na operação

O secretário Paulo Rodrigues da Costa tem dado demonstrações vergonhosas de protecionismo ao agente penitenciário Carlos Eduardo Sousa Aguiar, autor da farsa na campanha eleitoral contra o governador Flavio Dino, inclusive corrompendo um preso para dar declarações envolvendo o nome do governador eleito na autoria de incêndios a  coletivos na capital e participação em grupos de bandidos. Como a farsa criada por políticos adversários e implementada pelo agente penitenciário não se sustentou e verdade veio a tona e Carlos Eduardo Sousa Aguiar foi exonerado da direção da Central de Custódia de Presos de Justiça de Pedrinhas. Passados alguns dias foi nomeado para a direção do Núcleo de Escolta e Custódia. Com as denúncias, inclusive de que deveria ser afastado das funções para responder inquérito administrativo e o indiciamento em inquérito policial pela Secretaria de Segurança, foi retirado da direção do NEC, mas os privilégios continuaram com favorecimentos de veículo, telefone, arma da instituição, combustíveis e gratificações.

      Mais uma vez, o secretario Paulo Rodrigues da Costa voltou a favorecer o agente penitenciário farsante Carlos Aguiar, colocando-o no grupo tarefa para fazer a revista no presidio de Balsas. Será que o secretário não tem noção de juízo de valor indicando um elemento corrupto para investigar outro corrupto. Infelizmente, o defensor público Paulo Rodrigues da Costa tem demonstrado muita fragilidade  com gestor da SEJAP, e aos princípios de seriedade e compromisso com a sociedade pela transparência, zelo e probidade, como Defensor Público, dentro do mais elevado conceito perante a sociedade maranhense. A verdade é que atos isolados que irão atingir a instituição, levando-se em conta que se trata de um ato isolado, um desvio de comportamento.

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *