Lula quer o Imposto Sobre Bens e Serviços e pretende dobrar o congresso e governadores

O Governo do Lula (PT) quer um novo tributo para a conta do cidadão. O Imposto Sobre Bens e Serviços (IBS) pode começar a ser cobrado em 2025, unificando a cobrança de impostos federais, estaduais e municipais: PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS. De acordo com o secretário especial da Reforma Tributária no Ministério da Fazenda, Bernard Appy, o Governo Lula terá que passar pela oposição de muitos governadores e prefeitos, aprovar uma emenda constitucional na Câmara para instituir a reforma e, por último, até o ano que vem, uma lei complementar tem que ser adotada para garantir a segurança jurídica do IBS. Por isso, o prazo para a cobrança da taxa está um pouco dilatado.

Um dos pontos mais polêmicos do novo imposto é fundir o ISS, imposto municipal, com o ICMS, que é estadual. Mesmo com a oposição de muitos prefeitos, Appy diz que é impossível fazer a reforma tributária sem unir as duas taxas. – Achamos que se perde muito dos efeitos positivos da reforma. Seria ruim do ponto de vista do crescimento econômico e federativo, porque criaria competição entre Estados e municípios – alegou.

Além desse novo tributo, Lula também quer ressuscitar o imposto sindical para retirar do bolso do trabalhador, aproximadamente, R$ 4 bilhões por ano. A taxa havia sido abolida em 2017, mas em troca do retorno da contribuição, todas as principais centrais sindicais apoiaram a candidatura do ex-condenado da Lava Jato e devem ser “recompensadas” com a cobrança da fatura. O petista está, literalmente, colocando a corda no pescoço do trabalhador.

Jornal da Cidade Online

 

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