Incêndio no Rio Anil Shopping vai gerar ações judiciais e dentre elas do MP, das vítimas e dos lojistas

Como não há previsão para encerrar a interdição feita pelas autoridades no Rio Anil Shopping, depois do incêndio que resultou na morte de duas jovens e mais de 20 pessoas feridas, já toma proporções sérias e preocupações dos proprietários de lojas e quiosque. Decorrente da falta de um posicionamento por parte da administração do shopping sobre de como será enfrentado o problema, alguns já contrataram advogados com vistas a garantir os seus direitos. Caso a perícia venha ratificar as suspeitas de que o incêndio teria sido causado pela aplicação de manta asfáltica numa laje superior do prédio com o uso de maçaricos e gás em horário de funcionamento do estabelecimento e sem a interdição das salas de cinema, o problema assume dimensões sérias, principalmente na questão da responsabilização.

                  Interdição desestabiliza lojistas e causará desemprego

                  Mesmo depois de conclusão dos trabalhos da Perícia Técnica, a interdição será mantida pelo Corpo de Bombeiros, até que todo o sistema de segurança seja totalmente recuperado e avaliado, o que pode levar pelo menos duas semanas. Depois serão adotadas as medidas decorrentes das orientações das autoridades e então o Rio Anil Shopping poderá reabrir as suas partes, enfrentando naturalmente as desconfianças do público, mas se constituindo em atração para curiosos para ver como o local ficou depois do incêndio.

A grande expectativa entre os prejudicados com o incêndio está no laudo pericial que determinará a causa da incêndio, muito embora o fogo tenha surgido na laje, acima das salas de cinema que funcionavam normalmente, sem que as pessoas tivessem qualquer noção que as suas vidas estavam em perigo a poucos metros e com fogo e muito material inflamável.

                 Polícia Civil vem ouvindo pessoas no inquérito policial que apura responsabilidades

                 A polícia civil já iniciou a coleta de depoimentos de pessoas sobre o sinistro, dentre as quais dirigentes do shopping e pessoas que estavam no local e que afirmam não terem ouvido o alarme e qualquer movimento de evacuação na área pela segurança do estabelecimento. O que ratifica a informação é que as cancelas do estacionamento não foram liberadas e muita gente, mesmo com a tensão causada pelo incêndio, todos foram obrigadas a pagar para liberar os seus veículos.

                  Ministério Público tem inquérito instaurado contra o Shopping

                  Promotores Públicos do Meio Ambiente e dos Direitos do Consumidor estão acompanhado de perto todos os procedimentos que estão sendo feitos dentro das instalações do Rio Anil Shopping, uma vez que tem inquéritos instaurados contra o estabelecimento e deve ser um dos grandes fatores de complicações, que inclusive poderá resultar em pedido de condenação por danos morais coletivos.

Fonte: AFD

 

 

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *