SEIC começou a ouvir os diretores do Rio Anil Shopping e identificou a empresa que pode ter causado o incêndio

A Superintendência Estadual de Investigações Criminais – SEIC vem ouvindo no inquérito instaurado para apurar as responsabilidades no incêndio ocorrido no Rio Anil Shopping na última terça-feira e que resultou na morte de duas jovens e mais de 20 pessoas saíram. Apesar da perícia ainda não ter se manifestado com competente laudo, pelas informações iniciais, o fogo teria a sua origem na laje superior às salas de cinemas, que estavam em pleno funcionamento e operários faziam a aplicação de manta asfáltica com uso de maçaricos com fogo com pressão, que por algum descuido deve ter atingido materiais de fácil combustão e proporcionado o acidente de graves proporções.

Gerentes e o pessoal do estacionamento na SEIC

Diretores, gerentes e o pessoal do estacionamento já iniciaram depoimentos às autoridades policiais. Sobre o estacionamento, que com  fogo alcançando sérias proporções, as cancelas não foram liberadas e mesmo diante da aflição as pessoas efetuaram o pagamento para fugir do risco iminente. O mais sério e que as autoridades podem efetivamente definir sobre as denúncias de que o alarme não funcionou e nem a evacuação. O que com absoluta certeza implicará em maiores responsabilidades ao Rio Anil Shopping.

               Proprietários de Lojas desesperados

No momento a tensão é muito grande entre os proprietários de lojas e quiosque do Rio Anil Shopping. Com a interdição e os compromissos vencendo, eles estão acionando advogados para resguardar seus direitos e naturalmente querem o ressarcimento dos seus prejuízos.

Caso venha ficar provado que o incêndio foi por falha exclusiva da administração do estabelecimento, serão centenas de ações na justiça pelos prejudicados, iniciando com as vítimas fatais e as que sofreram lesões corporais. O inquérito instaurado pelo Ministério Público pode ser o que vai proporcionar penas rigorosas, inclusive com a questão dos danos morais coletivos, sem prejuízos dos inquéritos policiais. O problema é da maior seriedade.

Fonte: AFD

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