A covardia de ex-diretor da Globo fazer acusações contra Sílvio Santos, após a sua morte. Conseguirá mantê-las?

Este é o post do tal Luís Erlanger, ex-diretor da Globo sobre Sílvio Santo. Começou em 1972 e deixou o grupo em 2014, e pelo visto carrega muitas frustrações e a covardia deve ser a sua identidade e princípios.

“No Brasil, morrer vem com anistia automática. E bajulação. É indiscutível que Sílvio Santos está no topo na história da nossa televisão. No seu gênero (prefiro o Chacrinha), o maior apresentador de programa de auditório. O Baú da Felicidade – que ganhou de presente – era uma picaretagem. Lançou a Tele Sena, um modelo de aposta proibido disfarçado de título de capitalização. Sem lastro. Só não foi candidato à presidência da República porque foi considerado inelegível. Apoiou todos os presidentes e se dizia “office boy de luxo do governo”. De qualquer governo. Como outros magnatas da Comunicação – como Roberto Marinho – apoiou o golpe militar. Mas foi além. Ele mesmo admitia que ganhou o canal de TV do general-ditador Figueiredo. Nos intervalos, exibia campanhas com o slogan do regime militar “Brasil, ame-o ou deixe-o”.

No governo Bolsonaro, voltou com “A Semana do Presidente”, exibido na ditadura. Tirou um prêmio musical de uma candidata negra, contrariando a escolha do auditório.

Em 2010 descobriu-se que seu banco Panamericano fez operações fraudulentas de R$ 4,3 bi, o maior escândalo financeiro da década. Furtou o projeto original do BBB e batizou de Casa dos Artistas

Ninguém se recorda da covardia contar Zé Celso e o Teatro Oficina?

Enfim, um dos ícones da nossa TV. Mas santo só no sobrenome.”

Parece até que o sujeito esperou a morte do Sílvio Santos para vomitar das suas. Primeiro, que é covarde por isso. Sílvio não pode mais se defender. 

Em segundo lugar, todas as suas acusações só cabem na cabeça de quem define o período do Regime Militar como DITADURA MILITAR. Se tirar isso, seu papo fica vazio, e mais furado do que tabuleiro de pirulito. Em outras palavras, é um fomentador da esquerda brasileira, se não, mais especificamente, do comunismo.

Em terceiro, o seu padrão, Roberto Marinho, por muitos anos defendeu as ações dos militares naquele período, tal qual Sílvio Santos fez e muitos outros. Isso pode ser visto lendo a história do Brasil. No meu livro, Jornalismo: a um passo do abismo… está lá registrado essas passagens do Roberto Marinho, inclusive, dos seus filhos que traíram o pai após sua morte. 

E por fim, o sacripanta recebeu condecorações militares do Exército, Marinha, Aeronáutica e da PMRJ, não há muito tempo. Para quem quer puxar a memória contra os militares, seria mais digno recusar tais condecorações.

Depois de desligar-se da Globo (sei lá se totalmente) colaborou com projetos da CUFA, entidade, e seu presidente, muito investigada por denúncias de usar recursos públicos para seus projetos de forma, no mínimo, duvidosa. Esta mesma CUFA é a entidade que “cuidou” dos recursos originados da campanha global para os necessitados das enchentes no RS.

Pelo visto, o Erlanger, pelos motivos enumerados (sem pesquisar demais), não sustenta muita credibilidade para fazer acusações a Sílvio Santos.

Alexandre Siqueira

Jornalista independente – Colunista Jornal da Cidade Online – Autor dos livros Perdeu, Mané! e Jornalismo: a um passo do abismo…, da série Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa!

 

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