Censura do ministro Alexandre de Moraes leva a rede social X a fechar escritório no Brasil

Neste final de semana uma das maiores redes sociais do mundo informou através de seu proprietário que iria suspender suas atividades no Brasil.

Essa decisão e os motivos pelos quais o escritório do X (ex-Twitter) seria fechado no Brasil foram publicadas pelo empresário Elon Musk em seu perfil no próprio X. Segundo Elon Musk, o ministro Alexandre de Moraes ameaçou de prisão o representante legal do X no Brasil se não cumprisse sua ordem de censura. Segundo ainda Elon Musk, as ações de Alexandre de Moraes são incompatíveis com um estado democrático e que suas exigências de “justiça” tentam obrigar a equipe do X a violar em segredo as leis brasileiras e internacionais.

Além da decisão do fechamento do escritório do X no Brasil, Elon Musk publicou em seu perfil a necessidade da saída de Alexandre de Moraes do STF, acusando-o inclusive de justiceiro que repetidamente viola a lei. A cada ação e palavras dos ministros do STF a Declaração de Westminster sobre a censura no mundo se mostra mais forte e atual para o mundo democrático.

“O STF do Brasil é a única suprema corte do mundo acusada de integrar o ‘Complexo Industrial da Censura’.

O Supremo Tribunal Federal está criminalizando o discurso político”.

E não por acaso essa criminalização se dá quase que exclusivamente em desfavor de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. O empresário Elon Musk e o X resolveram desta vez, em nome da liberdade de expressão, enfrentar o ministro Alexandre de Moraes e o STF.

Não apenas o X decidiu por encerrar suas atividades no Brasil. No final de 2023 o Chris Pavlovski, CEO da plataforma Rumble, concorrente do YouTube, decidiu encerrar as atividades por aqui por motivos semelhantes.

Os motivos foram publicados: “Não serei intimidado pelas exigências de governos estrangeiros para censurar os criadores do Rumble”.

Esse é o quarto artigo que escrevo sobre a Declaração de Westminster e, infelizmente, a cada dia suas referências sobre o Brasil são confirmadas pelos ministros do STF.

Henrique Alves da Rocha

Coronel da Polícia Militar do Estado de Sergipe.

 

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