Empresários querem reduzir valor do ticket, retirar plano de saúde e congelar salários dos rodoviários. Greve à vista

Os rodoviários do transporte coletivo da Região Metropolitana de São Luís, podem decidir por uma greve a partir da próxima semana por um período indeterminado. O presidente do sindicato da categoria, Marcelo Brito registra que a causa do movimento paredista é decorrente dos empresários mais uma vez, sob o argumento já bastante conhecido argumento, de que estão enfrentando prejuízos e que não podem honrar com direitos trabalhistas e assim descumprir conquistas adquiridas através de lutas por direitos dos rodoviários.

De acordo com líder sindical, desde novembro do ano passado foi encaminhado aos empresários uma proposta para acordo salarial dentro do período da data base. Eles a princípio ignoraram, mas agora resolveram se manifestar aos rodoviários, destacando uma contraproposta, sempre no contexto bastante conhecido de dificuldades financeiras e que operam no vermelho, mesmo com o subsídio de alguns milhões de reais repassados pela Prefeitura de São Luís, com vistas a melhoria dos serviços, que continuam altamente deficientes.

                Querem diminuir valor do ticket, retirar o plano de saúde congelar salários

Marcelo Brito, o dirigente sindical dos rodoviários, entende que os empresários chegaram ao extremo do desrespeito, proporcionando a que a categoria, não encontrem outra alternativa, a não ser decretação de imediato de uma greve por tempo indeterminado, levando a que o carnaval não tenha transporte coletivo, por culpa exclusiva dos empresários, que dão ampla demonstração de que realmente é que mandam e manipulam o Serviço de Transporte Coletivo de São Luís. Lamentável sob todos os aspectos, os mais prejudicados, são os trabalhadores e os comerciantes, com observação aos estudantes e o considerável número de pessoas que destinam a postos de saúde, entre eles, idosos e deficientes, afirmou Marcelo Brito.

A Assembleia Geral dos Rodoviários está marcada para a próxima terça-feira (30), às 9 horas, e ela poderá decidir por uma greve imediata por tempo indeterminado.

Fonte: AFD

 

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