Falta transparência em 08 ministérios entre eles, o da Cultura com 10 bilhões para a Lei Rouanet

Na presidência da República desde 1º de janeiro deste ano, o Lula (PT) se apressou para construir seus ministérios, 14 a mais do que o antecessor, Jair Bolsonaro (PL), mas, até agora, segundo levantamento do portal R7, oito pastas não possuem sequer um site oficial para divulgação de dados e demais informações.

Entre os ministérios, sem site, estão a Cultura, que pode receber um valor de até R$ 10 bilhões com a nova Lei Rouanet; o Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; Igualdade Racial; Mulheres; Pesca e Aquicultura; Portos e Aeroportos; Povos Indígena e Previdência Social.

A falta de publicidade dos órgãos públicos é um entrave para fiscalização das ações dos ministérios e fere os princípios da Lei de Acesso à Informação, sancionada em 2011.

Procurado, o Governo Lula, que tem 37 pastas (duas a menos que Dilma Rousseff, que bateu recorde), disse em nota que “os sites estão sendo criados e em breve estarão no Gov.br (portal do governo federal)”. Cada novo ministério deve dispor de uma média de R$ 2 bilhões em verbas públicas. Fora isso, o salário mensal de um ministro é de R$ 31 mil.

A oposição acredita que os dados dos ministérios ainda não estão no ar porque seria mais uma promessa rompida por Lula, que garantiu ao eleitor que não haveria aumento de gastos no adicionamento de mais pastas.

Fora o absurdo das pastas sem páginas oficiais, Lula também está prorrogando a nomeação de 194 órgãos vinculados ao Governo Federal. Nos bastidores de Brasília, é de conhecimento público que o ex-condenado da Lava Jato oferta cargos e emendas parlamentares em troca de retiradas as assinaturas da CPMI de 8 de janeiro, que o petista tenta evitar a qualquer custo.

Jornal da Cidade Online

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