Moveis e computadores em compra suspeita para a SEJAP com recursos do BNDES estão jogados em galpão. São prejuízos de milhões de reais

          Em 14 de abril do presente exercício deu entrada na SEGEP (Secretaria de Estado da Gestão ePrevidência),um pedido de locação de um galpão para armazenar uma enorme quantidade de moveis e equipamentos comprados pela SEJAP (Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária), através do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento).

Em 01 de julho a SEGEP se manifesta através do Ofício n.º 298/2014-SAMOP/SEJEP, de 01 de julho de 2014, a cerca de solicitação de locação de imóvel para SEJAP/MA. Neste oficio a SEGEP pede algumas providencias por parte da SEJAP para sanar algumas duvidas, a partir daí começou uma via- crucis para alugar um galpão.

Nesse meio tempo, sem conclusão, chegam a São Luís dois carregamentos de Moveis, com um valor acima de R$ 1.700.000,00 (um milhão e setecentos mil reais) e outro com um valor acima de R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais) que foram armazenados às pressas em um galpão localizado no São Cristóvão, Rua 14 do Engenho, lotes 10 e 12. Ocorre que: não houve nenhum interesse por parte da SEGEP e do Estado em resolver a situação e hoje o proprietário do aluguel não consegue receber seus atrasados.

Fora essa infinidade de moveis, também constava no galpão 415 computadores, que também foram comprados com recursos do BNDES, fora uma infinidade de outros equipamentos.

Hoje, esses equipamentos estão sendo jogados de qualquer forma sabe-se lá onde… O fato é que estão esvaziando o galpão sem a menor perspectiva de pagar os alugueis.

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Um caminhão na operação de transporte de móveis, computadores e eletrodomésticos para o depósito.

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O estranho foi a compra de muito material sem previsão de utilização, caracteriza desonestidade e interesses escusos.

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O Portal da Transparência registra a irresponsabilidade com recursos públicos. O novo governo tem o dever de apurar os fatos e responsabilizar criminalmente os autores.

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Também há pequenos fornecedores que não receberam os pagamentos por seus serviços prestados e por materiais fornecidos. Tais como uma empresa que fez dedetização em várias unidades prisionais e penais do Estado do Maranhão e um comerciante do ramo de construção civil que tem mais de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais). Estes e outros pequenos empresários, com destaque para fornecedores estão passando sérias dificuldades para pagar funcionários e manterem seus negócios, por conta do calote que a SEJAP proporcionou.Eles não sabem mais a quem recorrer, pois o ex-secretário Uchoa prometeu pagar todos e na verdade não pagou a nenhum dos pequenos fornecedores e o atual secretário diz a todos que cobram pelos serviços e pelo que venderam, que não reconhece a dívida e que procurem cobrar do autor do débito. O ex-secretário Sebastião Uchôa vai ter que se justificar perante a justiçaa compra de materiais acima de R$ 3.900.000,00 (três milhões e novecentos mil) em moveis desnecessariamente, pois os que não foram usados estão amontoados em cantos das unidades da capital e do interior. Esta foi uma compra considerada suspeita, como se pode observaratravés dos empenhos acima, que mostramespelhos do portal da transparência do Governo do Estado. Existem outros casos escabrosos dentro da SEJAP, que envolvem altas somas de recursos e que devem apontar um rombo próximo de 80 milhões de reais. Só o pagamento para a Gestor Serviços chega perto de 30 milhões reais com a contratação de 294 pessoas sem a necessidade de trabalhar com gastos mensais de 1,5 milhões de reais.

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