Presidente da CPMI desarticula Eliziane Gama contra o ex-presidente. Ela silencia manobras de Flavio Dino

O presidente da CPMI do 8 de janeiro, deputado Arthur Maia (União-BA), negou nesta terça-feira (15) pedido para votação de requerimentos pela convocação e a autorização para as quebras dos sigilos telemático e fiscal do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro. O pedido tinha o intuito de fazer a CPMI se debruçar sobre dados do inquérito da Polícia Federal que investiga a SUPOSTO venda, por assessores do ex-presidente, de joias e outros presentes de países árabes ao casal Bolsonaro.

Arthur Maia não acatou o pedido e disse não ver “qualquer nexo de causalidade” entre as denúncias recentemente divulgadas e os ataques do 8 de janeiro. “Eu não consigo enxergar nenhum nexo de causalidade em relação com o que aconteceu no dia 8 de janeiro e com um presente que eventualmente, não estou dizendo que isso aconteceu, que o presidente teria recebido […]. Eu não vou entrar nisso, isso não tem nada a ver com o 8 de janeiro. Não contem comigo para esse tipo de coisa”, disse Arthur Maia.

Foi um “balde de água fria,” nas manifestações de interesse político da relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), inclusive bem afinada ao ministro Flavio Dino, que afirmou que o tema é objeto da CPMI e vai insistir para que seja investigado.

“Não há dúvida nenhuma que, por serem fatos correlatos, eles precisam ser aprofundados e investigados. Não é um fato novo. É sobretudo seguir aquilo que está hoje constando no nosso plano de trabalho”, disse ela, em claro sinal de desespero. A “caçada” ao ex-presidente está sendo cruel… Basta ver o que já aconteceu e vem acontecendo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Jornal da Cidade Online 

 

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