PT quer manter os controles das superintendências do INCRA e do MDA no Maranhão

aldirPolíticos, grileiros, fazendeiros e empresários do agronegócio continuam perseguindo os povos quilombolas de Codó. A violência muitas vezes protegida por militares, é praticada até com incêndios.

          Segmentos do Partido dos Trabalhadores, que antes eram controlados pelo ex-vice-governador e atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Washington Oliveira e hoje são direcionados pelo ex-Superintendente do INCRA e deputado estadual eleito José Inácio Rodrigues Sodré, estão se articulando para manter o controle em nosso Estado, das Superintendências do INCRA e do MDA. Para o INCRA, José Inácio Defende o nome da sua namorada a ex-deputada estadual Vete Botelho, que seria uma marionete para ele continuar praticando desmandos na instituição e defendendo interesses de políticos, grileiros, fazendeiros e do agronegócio. Ele se constituiu como o maior opressor das comunidades quilombolas do município de Codó, postergando desapropriações de áreas e regularizações de áreas quilombolas, proporcionando conflitos constantes pelo grupo liderado pelo coronel reformado da PM e deputado estadual César Pires, o prefeito Zito Rolim e o ex-prefeito Binè Figueirêdo, além do empresário Francisco Carlos de Oliveira.

     O interesse de José Inácio Rodrigues Sodré é que com uma pessoa que ele possa manipular no INCRA e com o mandato de deputado estadual continue tripudiando com milhares de famílias quilombolas. Ele é também o causador de todos os problemas relacionados ao assentamento de 165 famílias que foram cadastradas e deixaram as terras Awá Guajá. O ex-superintendente  assumiu compromisso de fazer o assentamento das famílias, perante a Procuradoria Federal e a Justiça Federal, com a intermediação da Fetaema, mas não honrou nenhum dos compromissos assumidos e a sua substituta Fátima Santana, foram inoperantes e até irresponsáveis quanto aos compromissos que continuam causando graves consequências. Como havia afirmação da existência de recursos para a execução do assentamento  e desapropriações regularizações fundiárias para áreas quilombolas, as entidades  estão se organizando para pedir a Controladoria Geral da União uma auditoria na Superintendência do INCRA do Maranhão, relacionadas a anterior e atual administração da instituição.

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