Ministro Fux: Crimes de corrupção do Covidão ‘não têm perdão’

O ministro Luiz Fux deu uma palestra sobre combate à corrupção nesta sexta (11) na Academia Nacional de Polícia, em Brasília, onde são formados os policiais federais.

A palestra não estava na agenda do ministro, onde constava hoje pela manhã apenas o item ‘despachos’.

O presidente do STF falou a 283 futuros delegados e peritos e na presença do diretor-geral da PF, Rolando Alexandre.

Fux traçou paralelos entre as operações Mãos Limpas, na Itália, e a Lava Jato. Disse que não se pode permitir, como ocorreu na Itália, a desconstrução da operação brasileira.

O presidente do Supremo ainda condenou o fato de que a corrupção provoca prejuízos para a sociedade, pois retira recursos da merenda nas escolas e leitos dos hospitais.

Fux destacou os crimes ocorridos neste ano em prefeituras que desviaram recursos públicos que deveriam ser destinados à compra de respiradores, por exemplo. “Isso não tem perdão”, declarou o ministro.

O Antagonista

 

Flavio Dino recorre ao STF para que a União destine dinheiro ao Maranhão para a compra de vacinas

 O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), entrou com uma ação judicial no Supremo Tribunal Federal (STF) para que os estados brasileiros possam adquirir as vacinas contra a Covid-19 diretamente de outros países, se autorizadas por agências reguladoras.

Objetivo é que estados possam adquirir diretamente vacinas contra o coronavírus autorizadas por agências sanitárias dos Estados Unidos, União Europeia, Japão e China. Com isso, estados poderão atuar, se governo federal não quiser”, escreveu ele, mas não fez qualquer observância quanto aos valores das doses, uma vez que há discrepâncias de preços entre elas.

No texto, o governador, ainda pede ao Supremo para determinar que a União conceda auxílio financeiro ao Maranhão para a compra das vacinas necessárias ou, alternativamente, que o estado possa usar os recursos gastos com os imunizantes para abater dívidas diretas com o governo federal.

Jornal da Cidade Online

 

Duarte Junior para Maranhãozinho: Vamos devolver o que é do povo?

O deputado federal Josimar de Maranhãozinho, que é investigado pelo STF e que esta semana a operação Descalabro, realizada pela Policia Federal encontrou em seu escritório em São Luís mais de R$ 2 milhões e teve R$ 6 milhões bloqueados pela justiça das suas contas bancárias, lamenta que alguns aliados, nem solidariedade lhes prestam. Na verdade pesa sobre o deputado Josimar de Maranhãozinho, o desvio de R$ 15 milhões em emendas parlamentares para diversos municípios maranhenses aplicarem na saúde em pleno período de pandemia.

Em São Luís na eleição para prefeito, Josimar de Maranhãozinho deu integral apoio ao candidato Duarte Junior, sendo que a vice-prefeita Fabiana Vilar é sobrinha do deputado federal, o que mostrou a força de Maranhãozinho, que fez parte do grupo forte de apoio ao candidato derrotado. Juntos estiveram lado a lado em favor de Duarte Junior, o governador Flavio Dino, o vice-governador Carlos Brandão e o deputado federal Josimar de Maranhãozinho, que felizmente foram derrotados.

Durante a campanha eleitoral, Duarte Junior e Maranhãozinho foram vistos desfilando em carro aberto pelas ruas da cidade de São Luís, com camisas azuis, a cor do Partido Liberal, mas depois da operação Descalabro, o que se comenta é que Duarte Junior já teria afirmado que não tem qualquer relação de amizade com o deputado federal investigado e que o seu apoio e a sua sobrinha como candidata a vice-prefeito foi articulação puramente política desfeita depois do resultado do pleito, em que foi derrotado.

Havia uma esperança de que o deputado Duarte Junior viesse convidar Maranhãozinho a devolver o dinheiro e fazer a destinação correta para a saúde.

Vacina coronavac defendida por Dória e Dino é 03 vezes mais cara que a vacina de Oxford

Já passou da hora do Ministério Público investigar as reais intenções do governador de São Paulo, João Dória (PSDB), ao querer impor a vacina chinesa CoronaVac “goela abaixo” dos paulistanos.

Primeiro, porque o imunizante – um dos três que a China também distribui no país comunista – não está autorizado por nenhuma agência de vigilância sanitária asiática. Todas as vacinas utilizadas por lá tiveram apenas autorização emergencial para uso.

Em segundo lugar, houve a divulgação daquele contrato absurdo e sem valores entre o Instituto Butantan (que faz parte do Governo de SP) e a gigante farmacêutica Sinovac. CNN Brasil divulgou que o acordo comercial sequer discriminava valores.

Com a mídia em cima de Dória para que ele explicasse o caso, ele não teve outra alternativa e, no dia seguinte, convocou coletiva de imprensa. Mas, ao invés de justificar o contrato, exaltou outras obras do governo estadual. A notícia mais importante da entrevista, foi a informação que o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, deixou escapar, dizendo que a terceira fase (da eficácia) da vacina chinesa não tinha conseguido chegar aos 13 mil voluntários de que precisava.

Agora, o colunista Cláudio Humberto, foi direto ao ponto e denunciou aquilo que todo mundo já sabia: a vacina chinesa, sem eficácia comprovada, será 3x mais cara que a de Oxford. A CoronaVac vai custar US$10,30, cada dose. A anglo-sueca AstraZeneca tomou uma atitude muito mais nobre e vai vender a preço de custo: US$3. A imunização de cada indivíduo, nos dois casos, é feita com duas doses.

Então, é sim, um mercado bilionário, como o presidente Jair Bolsonaro já tinha alertado, no início da pandemia.

Na reunião de terça-feira (08), o ministro da saúde, Eduardo Pazuello, sentiu a pressão dos governadores João Dória e Flávio Dino (PC do B-MA), para que, vejam só, tivessem autoridade e autonomia para escolher o imunizante chinês sem aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e passando por cima do Governo Bolsonaro.

A reunião ocorreu um dia após o Reino Unido começar a vacinar a população prioritária com a AstraZeneca. O Governo Federal fez, imediatamente, um pedido de compra para adquirir o imunizante, mas os governadores espernearam.

Muito educado, Pazuello informou que “se houver demanda e preço, nós vamos comprar”. Isso é um “tiro de misericórdia” no afoito Dória. Afinal, os chineses estão pedindo R$ 22,4 bilhões para “imunizar” todos os brasileiros. Com a AstraZeneca, vai custar R$ 6,7 bilhões. Uma diferença imensa, né, governador?

Jornal da Cidade Online

 

Sucateado pelos governos do PT, Correios deve ser privatizado até o final de 2021

Leandro Cabral, diretor de privatizações do BNDES, declarou que a venda dos Correios poderá acontecer até o final de 2021. Segundo ele, os estudos sobre o modelo de desestatização da estatal devem ficar prontos até setembro ou outubro do ano que vem.

“A primeira fase dos trabalhos se encerra este ano. O relatório que será entregue agora em dezembro traz um benchmarking sobre empresas do setor postal que foram desestatizadas em outros países e o que pode ser adaptado para o Brasil. Com isso, vamos definir qual é a melhor forma de desestatizar os Correios. Em 2021, vamos definir como será feita a desestatização. Poderá ser por oferta de ações, por exemplo. A precificação dos Correios também está programada para o ano que vem”, disse ele.

Para Cabral, o maior obstáculo na concretização da venda pode ser o passivo acumulado dos Correios, que é de R$ 14 bilhões, até o momento. Vem sendo estudada a possibilidade de que a União possa assumir uma parte da dívida para viabilizar a desestatização.

“Pode acontecer que os passivos sejam maiores do que o valor do negócio, aí o governo vai precisar assumir uma parte, ou, na outra ponta, pode se chegar à conclusão de que o modelo de negócio proposto comporta todos os passivos, então isso poderá ser passado para o ente privado. Existe também uma situação intermediária, em que o passivo que pode ser tão mal precificado pelo mercado que, provavelmente, quem terá um melhor controle de lidar com ele será a União. Nesse caso, pode fazer mais sentido do ponto de vista econômico deixar o passivo com a União para ter uma venda mais limpa”, concluiu ele.

 Jornal da Cidade Online

 

Anvisa aprova regras para uso emergencial de vacina

A diretoria da Anvisa acaba de aprovar, por unanimidade, uma resolução com regras para o pedido e a aprovação de uso emergencial de vacina contra Covid-19.

Na prática, a decisão da Anvisa abre caminho para laboratórios e empresas solicitarem o uso emergencial de seus imunizantes no Brasil. A resolução – que ainda não foi divulgada pela Anvisa– dá caráter oficial aos critérios estabelecidos em um guia divulgado na semana passada.

Segundo a agência, os pedidos de uso emergencial serão analisados separadamente, considerando dados de “qualidade, boas práticas de fabricação, estratégias de monitoramento e controle, resultados provisórios de ensaios clínicos, entre outras evidências científicas”.

A Anvisa definiu ainda que só pode fazer o pedido de uso emergencial a empresa desenvolvedora de vacina contra Covid-19 que tenha Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE).

Os governos estaduais ou municipais, portanto, não podem solicitar a aprovação das vacinas para a agência. O uso emergencial não substitui o registro da vacina pela Anvisa. Trata-se de uma autorização temporária para o uso do imunizante em um determinado público. Até agora, a agência não recebeu nenhum pedido para uso emergencial ou de registros de vacinas contra a Covid-19.

O Antagonista

 

Eleições 2020: mais de 100 prefeitos “sub judice” com pendências na Justiça Eleitoral podem não tomar posse

Venceram a disputa candidatos “sub judice” e, portanto, se até o dia 1º de janeiro não tiverem uma decisão favorável às suas candidaturas, não poderão assumir o cargo

Embora as eleições municipais tenham terminado oficialmente no último dia 29 de novembro, em ao menos 100 municípios brasileiros ainda não está definido quem será o prefeito a partir de 2021. Nesses locais, venceram a disputa candidatos que tiveram o registro indeferido pela Justiça Eleitoral e, portanto, se até lá não tiverem uma decisão favorável às suas candidaturas, não poderão tomar posse no dia 1º de janeiro.

Segundo o advogado eleitoral do escritório Guimarães Parente Advogados, João Pedro Sansão, as candidaturas “sub judice” são barradas pela lei da ficha limpa, porém há uma expectativa do candidato de reverter a situação no processo criminal e enquanto isso a justiça eleitoral permite a candidatura.

“O Tribunal Superior Eleitoral tem aceitado que novos fatos beneficiem o candidato, ou seja, uma absorção que ocorra no decorrer do processo eleitoral, garanta a elegibilidade daquele postulante. A maior parte dos casos da candidatura “sub judice” são crimes contra a administração pública, ambientais, entre outros previstos na lei da ficha limpa”, explicou.

Brasil 61

 

A fome e a miséria são frutos da destruição da pequena agricultura e da politica que extinguiu a EMATER-MA

O dia 06 de dezembro é uma data que continua sendo lembrada por muitos dos servidores da extinta Emater do Maranhão. É o Dia Nacional da Extensão e muito embora a data fosse festiva, reflexões sobre as ações e os resultados dos trabalhos com sintonia entre agricultores e técnicos era importante e emocionante. Com as lembranças registradas neste artigo quero homenagear todos os colegas servidores da extinta Emater-MA, que estão aposentados, os que ainda estão na missão de fazer o melhor pela pequena agricultura e lembrar também os que estão no Reino da Glória. A verdade é que todos têm lembranças da missão, compromisso e lealdade em se fazer o melhor pelas famílias do meio rural e a indignação pela maneira perversa e irresponsável como se extinguiu a Emater-MA. A Emater do Maranhão tinha aproximadamente 150 escritórios iguais ao da foto. Todos foram construídos com recursos do Banco. Mundial

Quando vejo e assisto a propaganda politica partidária, identifico muitas figuras que foram de fundamental importância para o avanço da miséria e da fome no Maranhão. O processo teve inicio com o senador José Sarney à época Presidente da República, que para atender exigências de empresários do agronegócio extinguiu a Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural – Embrater.

Os governadores de quase todos os estados brasileiros reagiram com a exceção do Maranhão, que se manteve silencioso e compactuou com a determinação do Palácio do Planalto, o que não seria diferente com o Executivo Estadual entregue à governadora Roseana Sarney.

Estados como o Ceará, Pernambuco, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul eo Distrito Federal dentre outros decidiram manter as suas Empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural. Elas avançaram, desenvolveram tecnologias e chegaram mais perto dos pequenos agricultores familiares e promoveram uma verdadeira revolução no campo, proporcionando a que a agricultura familiar responda por mais de 70% dos alimentos que estão nas mesas dos brasileiros todos os dias. Conseguiram fazer com que milhões de famílias mudassem de vida ganhando dinheiro e ampliando os seus negócios. Os filhos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais tiveram oportunidades de cursar faculdades e inúmeros depois de formados retornaram para o campo e ampliaram os negócios da família.

Seguindo o compromisso assumido pelo então presidente José Sarney com o agronegócio, a governadora Roseana Sarney, sem ter a mínima noção do que era a extensão rural no Maranhão, extinguiu a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Maranhão–Emater-Ma. O patrimônio da empresa era acentuado, bastando citar a sede estadual era no local que hoje é ocupado pela Secretaria de Segurança Pública, prédio construído com recursos do Banco Mundial. Contava também com 13 escritórios regionais e mais de 125 escritórios locais, quase todos com sedes próprias construídas também através de convênios da Embrater com o Banco Mundial. A extinção proporcionou a que o governo através dos seus gestores lançarem mãos de todo o patrimônio, com desvios de veículos, móveis, parque gráfico e tudo de valor material que havia dentro dos escritórios do interior e da capital.

O processo utilizado para a extinção do Serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural do Maranhão, foi bastante doloroso para os seus servidores, muitos ficarem doentes, outros indignados e revoltados e a maioria do corpo técnico altamente capacitado, decidiu seguir outros rumos, inclusive indo embora do Maranhão e outra parte permanece no Sistema de Agricultura. Houve até tentativas do governo em copiar o modelo e as metodologias da Emater-Ma, mas por falta de processos de investimentos e capacitação, nada prosperou.

A família da foto em que faltam outros membros teve a sua casa incendiada por jagunços de um político da cidade do município de Bacabal, por se recusar a abandonar uma área de posse. O fato foi registrado no ano de 1996.

Foi a partir da extinção da Emater-Ma, que a governadora Roseana Sarney decidiu punir a população do meio rural maranhense. Além de tirar deles a assistência técnica e a produção de alimentos, escancarou uma grande porteira para os conflitos agrários.

Os políticos e empresários do agronegócio da soja, do gado, do milho, do eucalipto, da cana de açúcar e de outras comodities, decidiram com o integral apoio do Governo do Estado, expulsar milhares de famílias das suas posses centenárias. As práticas delituosas, que ainda permanecem nos dias atuais, são executadas mediante forças de jagunços e até da Policia Militar, com mandados judiciais decorrentes de ações em que não constam cadeias dominiais de terras, e que seriam de fraudes em cartórios e muitos outros casos em que a pistolagem sempre mostra a  competência da violência.

As famílias de pequenos trabalhadores e trabalhadoras rurais passaram a viver à própria sorte, e se não fosse a atuação determinada da Comissão Pastoral da Terra, os problemas teriam sido maiores, mas a pistolagem matou muita gente inocente, que queria apenas ter o direito a sua posse de terra para dela retirar o pão de cada dia. Hoje a resistência perdeu a Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura – Fetaema, que como a referência do Movimento Sindical Rural decidiu se aliar ao atual governo em troca de cargos na Secretaria da Agricultura Familiar e deixou de enfrentar políticos, grileiros, latifundiários e abandonou a defesa dos direitos, da honra e da dignidade de homens e mulheres do meio rural.

A última referência nacional que o Maranhão mereceu na produção de alimentos, foi no governo Luís Rocha, quando conseguimos ser o segundo maior produtor de arroz do Brasil, com a maior parte da produção vinda da pequena agricultura assistida pela Emater-Ma. Hoje o Maranhão, infelizmente está na agricultura de subsistência e não produz nada, mesmo com os artifícios do governo de Flavio Dino, que contratou uma empresa especializada no agronegócio, mediante 15 milhões de reais para dar assessoria para a Secretaria de Agricultura Familiar. Não temos assistência técnica e extensão rural para dar atender a demanda no Estado e pela deficiência é que o Maranhão já chegou a ter o maior número de projetos do PRONAF em todo o Norte e Nordeste do País e não respondeu com uma produção agrícola por falta de assistência. Muitos agricultores acabaram endividados e de pobres se transformaram em miseráveis.

De acordo com levantamentos feitos pelo Movimento Sindical Rural há dois anos, no nosso Estado já haviam mais de 700 mil pessoas em plena miséria sem qualquer renda e com a atual estiagem deve ser muito maior A maioria é de homens e mulheres expulsos do campo pela violência exacerbada sempre acobertada por políticos e o próprio governo. Para exemplificar, o Grupo Suzano Papel Celulose tão exaltado pela então governadora Roseana Sarney e hoje pelo governador Flavio Dino, já conseguiu expulsar tanta gente na região do Baixo Parnaíba, que não se tem ideia real numérica. O que causa maior indignação é que ele tem incorporado aos seus patrimônios em nove municípios da região do Baixo Parnaíba, terras devolutas e que são do conhecimento do ITERMA.

Outras sérias causas da violência no meio rural dimensionada pelo governo de Roseana Sarney, e que precisa ser avaliada com a devida responsabilidade, reside na inserção de milhares de famílias expulsas das suas áreas de posses, que foram perambular e engrossar bolsões de miséria nas sedes de municípios e na capital. Os jovens se tornaram presas para a inserção na criminalidade e nas drogas pela falta de qualificação profissional e as necessidades urgentes de subsistência. As mulheres não tiveram outra oportunidade a não ser ingressar na prostituição e no vício das drogas e da perdição. Os reflexos do aumento de viciados e contraventores nos municípios e na capital estão diretamente ligados à perversa exclusão social a partir expulsão de milhares de famílias para atender interesses de grileiros e dos políticos e empresários do agronegócio, acobertados pelas mais diversas instituições estaduais e federais, principalmente o INCRA.

Matéria publicada em 04 de dezembro de 2015 adminAdd a CommentEdit

 

O mercado bilionário das vacinas: A estranha pressa de Flavio Dino e João Dória

No programa “Pingos nos is”, da Jovem Pan, o jornalista e comentarista político há mais de 30 anos, José Maria Trindade, revela que ficou impressionado com a arrogância de alguns governadores durante a reunião que o Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, realizou nesta terça-feira (08) para comunicar aos estados como seria o programa de vacinação do Governo Federal contra a Covid-19.

A ideia de Pazuello era convocar os governadores de cada estado, para que eles informassem à União como poderiam contribuir no programa de vacinação federal. Porém, alguns governadores utilizaram o momento para impor questões fora da sua competência e responsabilidade.

“Eu fiquei impressionado como alguns governadores foram arrogantes com o ministro da saúde. Eu nunca vi nada parecido. O governador do Maranhão dizendo que pode tomar conta do próprio estado. Pode nada!! O Maranhão não tá conseguindo nem pagar as suas dívidas. O Maranhão não consegue melhorar a qualidade de vida do povo maranhense e vem com essa arrogância: de comprar vacina, importar vacina, comprar de São Paulo. Não pode! Se fosse assim, governador Flávio Dino, melhora o IDH do seu estado. Aí, você estará evitando muitas mortes”, disse, desmentindo o comunista do PC do B.

O jornalista continuou a narração e contou que o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), agiu da mesma forma com Pazuello.

“O João Dória também foi muito duro com o ministro Eduardo Pazuello. Ministro Pazuello é uma autoridade, sim, colocada pelo presidente da República, eleito popularmente. A não ser que o João Dória declare a independência de São Paulo como país ou na saúde, ele não pode ser superior ao Ministério da Saúde”, ironizou.

Tanta pressa para vacinar o povo com o imunizante não-autorizado chinês tem lá seus motivos.

“Disse aqui, há tempos atrás, o presidente Jair Bolsonaro sobre esse mercado, que é um mercado bilionário. Não é milionário, não. É bilionário. Não há dúvida.”

“As redes particulares vão oferecer uma vacina, sim, na ‘casa’ dos 2, 3 mil reais. E muita gente, muita gente mesmo vai aparecer com dinheiro para pagar porque eu conheço pessoas que estão presas, em casa, desde o início da pandemia. Ainda não saíram”.

Para José Maria, apesar de ter sido aprovada uma lei, pelos ex-ministros Sérgio Moro e Henrique Mandetta, ela tem cunho emergencial e, portanto, não pode se sobrepor à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que é uma autarquia especial e autônoma, cujo trabalho é garantido em lei federal.

“No Brasil, nunca foi obrigado a fazer exame. Obriga (a lei emergencial) a se vacinar, inclusive, a polícia pode insistir e vacinar alguém e outras obrigações, como: isolar a pessoa. Essa lei foi aprovada no início da pandemia, no auge do terror, sem debate no Congresso Nacional. Aprovada em 24 horas, na Câmara e Senado”.

“A Anvisa é uma grande agência, uma das maiores do mundo. Está, seguramente, entre as quatro melhores agências equipadas do mundo. É muito bem equipada. Não é Governo Federal. É uma autarquia especial, que tem autonomia. Os cinco conselheiros da Anvisa é que decidem sobre registros de medicamentos, remédios, alimentação, cosméticos, alimentação suplementar.. Enfim, tudo que envolva a saúde para armazenar, importar, vender, transportar, é preciso a autorização da Anvisa”, esclarece aos incautos.

E finaliza dizendo que:

“O governo brasileiro sempre foi destaque no plano mundial pelo processo de vacinação. Esse plano nacional de imunização funciona e funciona muito bem. A política é que está jogando uma nuvem nessa possibilidade de vacinação responsável”, conclui.

 Jornal da Cidade Online

 

Repercute nota de repúdio do deputado Yglésio Moyses sobre violência policial contra palafitados

O deputado estadual Yglésio Moyses (PROS) emitiu Nota de Repúdio a uma ação truculenta da polícia contra moradores que defendiam o pouco que tinham. A nota foi emitida após o parlamentar dialogar com moradores de uma comunidade que vive em palafitas debaixo da Ponte São Francisco, onde ocorreu uma ação de reintegração de posse realizada pela Blitz Urbana, acompanhada da Polícia Militar, resultando na destruição parcial e total de moradias,

Na nota, o parlamentar destaca que a PM agiu com excessos, chegando a agredir os moradores daquela comunidade, inclusive veiculadas por canais de televisão. São cada vez mais crescentes, as denuncias de violência praticadas por militares.

Confira a nota do deputado:

NOTA DE REPÚDIO

O deputado estadual Yglésio Moyses (PROS), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Assembleia Legislativa, vem a público repudiar a truculência cometida pelos Policiais Militares contra pessoas em situação de vulnerabilidade durante a ação realizada hoje (02), pela Blitz Urbana, para remoção das palafitas, onde dezenas de famílias vivem, no bairro São Francisco, debaixo da Ponte José Sarney.

O deputado se solidariza com todas as famílias que ali residem, em especial aquelas que, infelizmente, foram agredidas de alguma forma e tiveram suas moradias danificadas parcial ou totalmente, tendo que as reconstruir.

A violência desnecessária e abusiva às quais aquelas pessoas foram expostas, soma-se à evidente falta de diálogo necessário para a resolução da desigualdade social ainda presente na nossa cidade, no nosso Estado. Esses tristes episódios, infelizmente, têm se repetido em nosso cotidiano e isso nos leva à conclusão de que o modelo e os protocolos utilizados pela segurança pública são obsoletos e não observam questões sociais e humanitárias, estas necessárias para todos os tipos de abordagem policial.

Não é de hoje que a Polícia Militar vem agindo dessa forma, a exemplo de situações recentes como o ocorrido no município de Rosário – MA, onde policiais recorreram à violência e ao uso de munição durante a abordagem às pessoas em um bar e tantas outras situações denunciadas pelo deputado. Os excessos cometidos por policiais são prejudiciais às pessoas e maculam a imagem da corporação, prejudicando tantos outros bons policiais que, de fato, protegem a sociedade.

O deputado, novamente, se solidariza com as famílias daquela comunidade e informa que já entrou em contato com representantes da Defensoria Pública Estadual do Maranhão que, inclusive, também estiveram no local para prestar apoio, para dialogar ao lado daquelas famílias e buscar, juntos, a melhor solução para o problema.

A Polícia tem o dever de garantir segurança à vida das pessoas, não agir com truculência e pôr a vida e a honra do indivíduo em risco.

Fonte: Agência Assembleia