Prefeito Marcelo Crivella é preso em ação do MP e da Polícia Civil do Rio

O prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), à esquerda, de máscara, chega à cidade da polícia, no Rio de Janeiro, após ser preso em uma operação do MP e da Polícia Civil Imagem: Reprodução/GloboNews

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), foi preso na manhã de hoje em uma operação conjunta do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) e da Polícia Civil, segundo informações da TV Globo.

Ao chegar na delegacia, Crivella deu uma rápida declaração a jornalistas. “Fui o prefeito que mais combateu a corrupção na prefeitura do Rio de Janeiro”, declarou, dizendo ainda que agora espera “justiça”.

Crivella disputou à reeleição em novembro, mas foi derrotado por Eduardo Paes (DEM) no segundo turno. Seu mandato termina em 31 de dezembro.

A ação que levou à prisão de Crivella é um desdobramento da Operação Hades, deflagrada em março, que investiga o chamado “QG da Propina” na Prefeitura do Rio, um suposto esquema de pagamentos de propina para a liberação de contratos da prefeitura.

Além de Crivella, foram presos na operação de hoje o empresário Rafael Alves e o delegado Fernando Moraes, segundo a Globo. O ex-senador Eduardo Lopes (Republicanos-RJ) também é alvo da ação, mas não foi encontrado em casa.

As investigações se baseiam no acordo de colaboração premiada do doleiro Sérgio Mizrahy, preso pela operação Câmbio, Desligo. Ele apontou Rafael Alves como chefe do esquema criminoso que acontecia na prefeitura.

O prefeito do Rio e membros do primeiro escalão de seu governo foram alvos de outra operação do MP-RJ em setembro. Na ocasião, Crivella teve o celular apreendido.

UOL Notícias

 

VISITAS que dão pane no sistema!

Aguardei o final da votação no STF sobre a vacinação obrigatória para divulgar este texto. A referência é o que acontece nos bastidores da política, que nos remetem a algumas conclusões sobre decisões de alta relevância da corte superior brasileira.

Sobre a reeleição da presidência na Câmara e no Senado.

Noves fora que a simples aceitação desta ação no STF para julgar a Constituição (tópico reeleição – Artigo 57, parágrafo 4º) já é uma aberração jurídica, na minha opinião, criminosa, e que deveria ser investigada sob o olhar da Segurança Nacional, tem uma palavrinha bem apropriada para entender o resultado: VISITA.

Aquelas cadeiras da presidência das duas casas legislativas são tão disputadas, ou mais, do que a cadeira de presidente da república. É lá, em cada uma das unidades do Congresso Nacional, que reside um poder muito grande nesta república que se diz democrática (pra eles discursarem).

É lá que se define o futuro da nação, que sob a égide da constituição e das leis, o país toma seu rumo. Especialmente, na Câmara dos Deputados. Tudo passa por essa casa parlamentar. TUDO! E diferentemente da natureza orgânica legal do país, vem passando também pelo STF.

A não aceitação da reeleição dos presidentes da Câmara e do Senado pelo STF, teve em seus bastidores muitas visitas aos togados.

A começar pelos interessados em ocupar as respectivas cadeiras, da Câmara e do Senado. É nosso direito pensar o que quisermos sobre as propostas que caíram na mesa dos togados meliantes. O preço, certamente, é altíssimo.

Depois, temos os interessados em não permitir que a permanência dos atuais titulares se concretize. O jogo político ficou mais bruto do que já é. E podem saber, foi paulada pra todo lado. Aí vem a turma que defende a constituição, a verdade, a justiça, enfim, aqueles que defendem a pátria. E é nesse ponto, penso eu, que VISITAS especiais foram certeiras.

Pensem bem! Só por questões atreladas ao Jair Bolsonaro, podemos considerar que esse tipo de VISITA já aconteceu por duas vezes no STF. Observem que ações extremas e decisivas contra o país, são plenamente justificáveis para VISITAS extremas

A primeira por ocasião do 2º turno da eleição presidencial em 2018. Foi no apagar das luzes, no dia anterior à votação, que mecanismos de atuação, no que tange às urnas eletrônicas, foram executadas. Se não fosse essa VISITA, teríamos outro presidente hoje.

A segunda visita se deu por conta daquela história da implantação do parlamentarismo em pleno mandato do presidente Bolsonaro, inclusive, corroboradas com as recentes declarações, de ordem gravíssima, do ministro Paulo Guedes à revista Veja. A ordem da suspensão da operação, que estava em curso na Câmara, saiu do STF. Elementar meu caro, diria Sherlock Holmes!

Para bom entendedor, meia palavra basta!                                          

No caso aqui colocado, o STF estava prestes a cometer uma sandice inominável, mas o sistema foi cauteloso. Veio uma lapada de votos que maculavam a constituição brasileira, com quatro votos a favor da reeleição. Uma parada para observação da reação institucional, dos formadores de opinião e do povo. Essa reação foi forte, acachapante pra cima do STF. E foi fundamental para que a VISITA reverberasse sobre o futuro da instituição.

O quinto voto, matreiro, simbólico (e que poucos entendem), quebrou as asas políticas da casa (que não deveria existir), trazendo à baila o inesperado; um recado aos votantes seguintes. A VISITA está na área. Escolha seu lado, olhando para este voto.

Logo em seguida, foram seis votos seguidos e contrários aos objetivos maquiavélicos do legislativo. E vindo de ministros que poucos duvidavam do que seriam capazes, vide atuações anteriores, portanto, com toda razão. Ufa!!!

Ufa, nada!

Os olhares atentos têm que permanecer, pois poderia acontecer mudanças de votos. Não tiveram culhão para isso. Acho que nem mesmo os que votaram a favor, o fariam. Seria feio demais. Tem um aí que já ameaçou o presidente do STF. Eu, hein!!!

Enfim, tudo confirmando, bonitinho, dentro das regras constitucionais, o governo, agora um pouco mais aliviado, se volta para dentro do Congresso. Afinal, para quem se lembra, o presidente tem um marco para mudanças no rumo das bandalheiras que vem acontecendo no país; março de 2021.

Ficaria caríssimo para o governo ter que lutar para impedir no voto, caso os atuais mandatários do Congresso vencessem. Inclusive, no tocante ao que o governo, a duras penas, vem mantendo como filosofia, do NÃO à rotina política do troca-troca ou toma lá dá cá, como queiram. Corria o risco de ceder até ministério.

A pressão, certamente, diminuiu, mas a luta continua contra o grupo que quer o continuísmo. A escolha dos nomes indicados pelo governo para as disputas vai ser fundamental.

E para não dizer que fujo da raia, pessoalmente, tenho um nome para a presidência da Câmara dos Deputados; a atual Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina. Para o Senado, ainda em avaliação, temos bons quadros para escolha. O certo é que tem nomes, como está na moda, erráticos, que vão disputar. Tem um que deve estar doidinho para voltar… RC. Não, não é o Roberto Carlos.

Sobre a vacinação obrigatória.

Aqui, penso que houve um devaneio grave dos ministros do STF. Apostaram em algo para fazer o que fizeram. Dez votos favoráveis à obrigatoriedade vacinal, em flagrante desrespeito a uma série de leis e normas, mas principalmente ao direito sagrado do cidadão (sua liberdade), e um voto divergente (de novo, Kássio Nunes).

Não vou entrar no mérito da ação, ainda que eu entenda que nem deveria acontecer (cheia de vícios e manobras jurídicas). O que importa é que o tiro que o STF deu vai ser fatal para o futuro da instituição. O recado já havia sido dado para que eles tomassem uma decisão que eliminasse o objetivo daqueles que querem derrubar a república. Não escrevi errado… querem derrubar a república!

O resultado de tudo isso, querendo ou não, está intrinsecamente ligado aos acontecimentos das eleições americanas.

O que acontecer lá, vai acontecer aqui.

Aguardem!!!

Alexandre Siqueira

Articulista

 

Venerável Rafael Miranda concluiu ciclo na Loja Deus, Pátria e Liberdade nº 27 e o sucessor é o Irmão Felipe Barreto

Com pequenos passos meditados e muitas mãos fortes, concluímos esses dois anos à frente da Loja Deus, Pátria e Liberdade n°27. Agradeço a todos os irmãos e samaritanas que dedicaram sensibilidades, amor, inteligência, energia, força e construção em fazer as coisas acontecerem em nosso espaço de trabalho e obras. Vocês deram vida a esse trabalho.
Com esta mensagem, o venerável mestre Marcus Rafael Araújo Miranda concluiu o ciclo de trabalho que finda agora em 2020 e acrescenta o reconhecimento a todos que direta ou indiretamente contribuíram ao longo de sua gestão. Desde já felicita e deseja um Natal abençoado a todos e aos seus familiares, e um ano novo próspero e vencedor.

Seu sucessor será o Irmão Felipe Braga Barreto que já recebeu a Loja amplamente preparada e organizada.

 

Os 06 secretários anunciados por Eduardo Braide se enquadram no perfil técnico

 O prefeito Eduardo Braide começa a tornar público nomes de alguns assessores diretos para compor a sua equipe na administração da prefeitura de São Luís. O futuro dirigente municipal começa a transformar as suas promessas de campanha em realidade, com a observância de que todos os indicativos encaminhavam-se para um secretariado técnico, diante dos sérios desafios que vai enfrentar e das heranças, que não serão poucas e algumas complicadas.

Os três primeiros nomes anunciados por Eduardo Braide tiveram uma repercussão bastante positiva, com os nomes do economista Simão Cirineu (Planejamento), economista  José Azzolini (Fazenda) e a arquiteta Verônica Pires (Projetos Especiais).

Hoje, o prefeito Eduardo Braide tornou pública mais uma dose homeopática  do secretariado. Anunciou os nomes:  da renomada Kátia Bogéa, do IPHAN para a Fundação Municipal de Patrimônio Histórico; da experiente assistente social e gestora pública Rosangela Bertoldo e do delegado de carreira  Marcos Affonso Junior, com experiência como Secretário de Estado de Segurança Pública e esteve interinamente na Secretaria de Administração Penitenciaria.

Todos os nomes até agora anunciados pelo prefeito Eduardo Braide foram muito bem recebidos e aumenta a esperança da população, de que um futuro efetivo de mudanças com construções sérias e transparentes sairão dos sonhos para serem transformadas em realidade.

Cézar Bombeiro se despediu da Câmara Municipal com a consciência do dever cumprido

                Mais uma vez a seriedade e a sinceridade do vereador Cézar Bombeiro marcou profundamente a sua passagem pela Câmara Municipal de São Luís. No seu ultimo discurso no plenário, ele agradeceu primeiramente aos eleitores que o elegeram para o exercício do mandato que termina no próximo dia 31. Registrou que durante o período foi um dos vereadores que mais apresentou projetos e requerimentos com solicitações de interesses coletivos, que infelizmente, a maioria não foi honrada pelo prefeito Edivaldo Holanda Júnior, que decidiu punir moradores dos mais diversos bairros, como represália por ele não ter apoiado o prefeito em sua reeleição, optando por Eduardo Braide.

Deixo aqui a plena certeza de que honrei os votos de confiança de quem apostou na minha luta, responsabilidade e transparência, procurando fazer o melhor pela minha comunidade – o bairro da Liberdade em que sou o único vereador morador eleito, que não se mudou do bairro e que continua lado a lado e junto com todos os comunitários.

Não questiono a minha reeleição, mas deve ter sido muito mais pelos meus erros de estratégia de ação, mas a verdade é que os erros acabam se transformando em fonte de aprendizado e muita visão critica. Aqui no parlamento, quero registrar o meu reconhecimento ao vereador Francisco Chaguinhas, que com a sua experiência me ajudou bastante para os meus posicionamentos. Todos os projetos que tramitaram pelo parlamento municipal durante o período do meu mandato e que tinham o objetivo de beneficiar a população mereceram o meu apoio. Os dois empréstimos pedidos pela prefeitura para fazer obras em nossa capital, fui favorável, com o pedido de que fosse feita uma explanação sobre as obras, que infelizmente não foi respeitado pelo prefeito Edivaldo Holanda Junior.

Quero também registrar o meu agradecimento aos servidores da Câmara Municipal, que sempre trataram com respeito e a recíproca verdadeira, mas infelizmente os meus pedidos em favor deles por melhorias salariais e condições de trabalho, pode talvez ser atendida com a nova Câmara Municipal, que terá muita gente de luta e ação.

Não poderia jamais, deixar esse parlamento sem exercer o direito de justiça, de destacar que o vereador Marcial Lima foi o melhor vereador da legislatura que chega ao fim e que tive nele um grande parceiro em minhas lutas. Deixo essa casa com a cara erguida e com a mesma responsabilidade, de quando assumi o mandato e agora com o dever cumprido, dizendo um até logo.

 

 

Juiz autor da Ficha Limpa, diz que decisão do Ministro Kassio é um duro ataque à lei

O juiz aposentado Márlon Reis, autor da Lei da Ficha Limpa, criticou a decisão do ministro Kassio Nunes Marques, do STF, que suprimiu, liminarmente e monocraticamente, um trecho da lei que determinava que o prazo de oito anos de inelegibilidade previsto no texto começasse a ser contado após o cumprimento da pena. Na prática, a decisão do ministro diminui o tempo que condenados pela lei ficam inelegíveis.

A decisão foi tomada a partir de um pedido do PDT, que apresentou uma ação direta de inconstitucionalidade. Na ADI, o partido alega que não pretende questionar os propósitos da lei, “mas tão somente assegurar que o prazo de 8 (oito) anos trazido por tal lei seja respeitado, sem o aumento indevido por meio de interpretação que viola preceitos, normas e valores constitucionais”.

“Este é o mais duro ataque que a Lei da ficha Limpa já sofreu […] Além de ser o maior de todos os ataques, nós entendemos  que, do ponto de vista da segurança jurídica, a decisão é insustentável”, disse Márlon Reis.

O autor da lei destacou que o texto já havia sido analisado e declarado constitucional pelo STF em 2010, portanto a decisão de Nunes Marques desrespeita o plenário da Corte. A liminar ainda deverá ser analisada por todos os ministros.

Márlon disse ainda que o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral está mobilizado e vai agir no judiciário e na sociedade com o objetivo de reverter a decisão.

Congresso em Foco

Resolução do Conanda não autoriza visita íntima a menor infrator de 12 anos

O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do adolescente (Conanda) aprovou na última quinta-feira (17/12) resolução que estabelece uma série de diretrizes para o atendimento de adolescentes do gênero feminino que estejam cumprindo medidas socioeducativas em meio fechado.

  O artigo 41 da medida acabou chamando a atenção. Segundo o trecho, “deverá ser garantido o direito à visita íntima para as adolescentes, independentemente de sua orientação ou identidade e expressão de gênero, nos termos do artigo 68 da Lei 12.594, de 18 de janeiro de 2012″. A avaliação imediata era de que a resolução autorizava visitas íntimas a infratoras a partir dos 12 anos, já que o ECA (Lei 8.069/90) considera adolescente a pessoa que tem entre 12 e 18 anos.

A ministra Damares Alves, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, reclamou em entrevista ao SBT. “Acho que [a resolução] é inoportuna e também creio que tem vício de legalidade nela. O ECA fala que adolescente é a partir de 12. Mas o Código Penal fala que sexo com menos de 14 é crime. Essa brecha eu vou permitir?”, questionou, fazendo referência ao artigo 217-A do CP, que classifica o sexo com menores de 14 como estupro de vulnerável.

A presidente do Conanda, Iolete Ribeiro da Silva, por outro lado, saiu em defesa da resolução. “É preciso que a gente questione a afirmação equivocada de que essa resolução contribui para a violência sexual. Isso não é verdadeiro, dado que a resolução traz previsões voltadas para a prevenção da violência sexual.”

“Há uma crítica em relação à possibilidade da visita íntima. Mas essas visitas devem ser asseguradas, considerando que essa é uma previsão legal. Não está sendo inventada agora. Existe desde que a lei do Sinase foi criada [Lei 12.594/12, que institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo]. No artigo 68 da criação do Sinase está prevista essa possibilidade”, disse.

Autoriza ou não autoriza?
A ConJur ouviu especialistas para saber se a resolução de fato autoriza visitas íntimas a adolescentes que tenham 12 anos ou mais. Para André Luís Alves de Mello, promotor de justiça em Minas Gerais, embora a Lei 12.594/12 já permitisse a visita íntima a adolescentes, a resolução do Conanda “oficializou o estupro”.

“O Código Penal classifica o sexo com menor de 14 anos como estupro de vulnerável. Assim, o Conanda oficializou o estupro e criou uma espécie de ‘estupro culposo’ por erro normativo, pois pessoas acharão que estão autorizadas pelo Conanda a estuprar adolescentes entre 12 e 14 anos”, afirma.

Advogadas ouvidas pela reportagem discordam. Isso porque a resolução estabelece que as visitas íntimas devem ocorrer nos termos do artigo 68 da Lei 12.594/12. Segundo o dispositivo, “é assegurado ao adolescente casado ou que viva, comprovadamente, em união estável, o direito à visita íntima”.

Para Lyzie Perfi, advogada criminalista do escritório Teixeira Zanin Martins, a norma impede as visitas íntimas a partir dos 12 ao condicioná-las ao casamento ou à união estável.

Isso porque, por lei, só podem se casar pessoas com 16 anos ou mais. Nesse caso, é exigida a autorização de ambos os pais do adolescente. Tal disposição consta no artigo 1.517 do Código Civil. O mesmo vale, por analogia, para o reconhecimento da união estável.

“A resolução condiciona o direito à visita intima a uma condição prévia à internação: a existência de casamento ou união estável. Também é importante lembrar que as resoluções estão em ordem hierárquica inferior, devendo respeitar todas as leis federais sobre o assunto, assim como o Código Civil, o ECA e o Código Penal”, explica.

Carla Rahal, advogada criminalista e sócia do Viseu Advogados, acha o mesmo. “Somente podem receber visitas íntimas adolescentes casados ou que vivam, comprovadamente, em união estável. O casamento e a união só podem acontecer mediante autorização dos pais quando o adolescente tem ao menos 16 anos”, explica.

Ainda segundo a advogada, “a resolução não tem o condão de alterar a legislação federal”. Assim, mesmo que a norma do Conanda autorizasse expressamente a visita a adolescentes de 12 anos, ela seria ilegal. “Ou seja, iria contra dispositivos legais, o que não pode ocorrer.”

Fonte: CONJUR

Gilmar Mendes manda soltar doleiro poucas horas depois da prisão pela PF

Na última sexta-feira (18), o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, determinou a soltura de Chaaya Moghrabi, preso horas antes, em Angra dos Reis, por ordem expedida pela Juíza Caroline Vieira, da 7ª Vara Federal Criminal (substituta de juíza Marcelo Bretas).

Chaaya Moghrabi, conhecido como Yasha, é considerado um dos cinco maiores doleiros do país. No mês passado, agentes do Ministério Público Federal e da Polícia Federal apreenderam, durante a operação ‘Clãdestino’, várias joias escondidas na sanca do teto de um imóvel da família de Chaaya, em São Paulo.

Em 2018, o juiz federal Marcelo Bretas decretou a prisão de Chaaya pela primeira vez. Porém, em março de 2019, Gilmar Mendes concedeu um habeas corpus ao prisioneiro e substitui a medida restritiva de liberdade por pagamento de fiança, entrega de passaporte e proibição de deixar o país.

No mês seguinte, Chaaya foi preso pela polícia uruguaia no Aeroporto Internacional de Carrasco, em Montevidéu. A Justiça do Rio de Janeiro determinou a prisão preventiva e a extradição do acusado para o Brasil, mas ele fugiu.

No pedido de prisão de 18 de dezembro deste ano, o episódio é citado como um dos motivos, alegando descumprimento de decisão judicial. Porém Gilmar Mendes arrazoou seu parecer favorável ao habeas corpus alegando entender que não houve descumprimento porque o valor da fiança ainda estava em discussão quando o doleiro foi preso no exterior.

“Na oportunidade, registrei que havia discussão pendente sobre o valor da fiança e sobre a forma de integralização da quantia fixada, o que descaracteriza a alegada má-fé (…) destaquei que a ausência de entrega dos passaportes também estava vinculada a essa questão prévia da fiança que deveria ser adimplida para o retorno ao país do acusado. Porém, nessa terceira decretação da prisão preventiva, o Juízo de origem tenta reintroduzir esse argumento de forma ilegítima, ao assentar que o reclamante teria permanecido foragido, de forma indevida”, afirma o ministro na decisão que concedeu o habeas corpus a Chaaya.

 Fonte: R7

 

“Lava jato” em Curitiba queria prender Gilmar e Toffoli, diz hacker à CNN

O hacker Walter Delgatti Neto, responsável por acessar mensagens trocadas entre procuradores procuradores da República do Paraná e o ex-juiz Sergio Moro, afirmou que um dos objetivos da “lava jato” em Curitiba era prender os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal. A declaração foi feita neste domingo (20/12), em entrevista transmitida pela CNN Brasil, cujo conteúdo a ConJur tinha antecipado.

Delgatti foi questionado sobre se achava que a “lava jato” queria prender integrantes da Suprema Corte. “Eles queriam. Eu não acho, eles queriam. Inclusive Gilmar Mendes e Dias Toffoli. Eles tentaram de tudo para conseguir chegar ao Gilmar Mendes e ao Toffoli, eles tentaram falar que o Toffoli tentou reformar o apartamento e queriam que a OAS delatasse o Toffoli”, respondeu.

Ainda segundo ele, os procuradores “quebraram o sigilo de Gilmar Mendes na Suíça, do cartão de crédito, da conta bancária dele, eles odiavam o Gilmar Mendes, falavam mal do Gilmar Mendes o tempo todo”.

Reportagem publicada pelo jornal El País, em parceria com o The Intercept Brasil, já havia contado que os procuradores planejaram buscar na Suíça provas contra Gilmar. Segundo a notícia, os membros do MPF pretendiam usar o caso de Paulo Preto, operador do PSDB preso em um desdobramento da “lava jato”, para reunir munição contra o ministro.

Em nenhum momento eles mencionam o fato de procuradores da República que oficiam em primeiro grau não poderem investigar — ou sequer mencionar em acusações — ministros do Supremo.

Além de mencionar Gilmar e Toffoli, o hacker fez declarações a respeito de Luís Roberto Barroso. Segundo Delgatti, Barroso e o procurador Deltan Dallagnol, ex-coordenador da força-tarefa da “lava jato” em Curitiba, eram bastante próximos. O ministro do STF teria chegado a auxiliar Dallagnol em casos.

“O Barroso e o Deltan conversavam bastante. Inclusive, o Barroso, em conversas, auxiliava o que colocar na peça, o que falar. Um juiz auxiliando, também, o que deveria fazer um procurador”, afirmou.

Em resposta à CNN o ministro negou categoricamente as acusações e ressaltou que não julga processos da lava jato, que estão sob responsabilidade da 2ª Turma do STF.

Delgatti cita também Alexandre de Moraes, mas só para dizer que nunca conseguiu descobrir nada nos celulares do ministro. “Ele apagava tudo. Tive acesso também ao e-mail dele. Eu apenas baixei o livro pra ler. Tinha conversas em e-mail, mas era entre eles [ministros do STF]. Era conversa de processo, que não tinha interesse. Era conversa formal”.

Em junho de 2019, o site The Intercept Brasil começou a publicar conversas entre procuradores do MPF em Curitiba e Moro. As mensagens mostraram que Moro chegou a orientar a atuação de procuradores em processos.

“Acabei me decepcionando”
A CNN e Delgatti negociaram a entrevista por cerca de um ano até que ela acontecesse. Na conversa, o hacker afirmou que começou invadindo equipamentos de autoridades da família Bolsonaro.

Em seguida, tentou entrar no celular de Alexandre. Como não conseguiu nada, partiu para Dallagnol ao ver o procurador falando sobre o pacote das dez medidas contra a corrupção.

“A ‘lava jato’ era o último lugar que eu esperava encontrar irregularidades. Ele [Dallagnol] apresentou aquele pacote das dez medidas anticorrupção. Quando vi o nome dele, queria ter acesso à conta dele e ver quem estava cometendo crimes. Mas quando eu tive acesso, acabei me decepcionando. Porque vi que o crime estava acontecendo entre eles [procuradores]”, contou.

A partir daí ele buscou jornalistas para que fossem divulgadas as conversas. Disse que nenhum profissional da imprensa o respondeu. Foi então atrás da ex-deputada Manuela D’Ávila (PCdoB), que teria se interessado pelo material e feito a ponte entre Delgatti e o jornalista Glenn Greenwald, do The Intercept.

Por fim, o hacker disse que foi pressionado para delatar ao ser preso em 2019 no curso da operação spoofing. “Fui pressionado o tempo todo. Desde o primeiro dia. O delegado falava: ‘Olha, faça uma delação, conte a verdade, vamos esclarecer isso que eu te solto.’ Eles davam a entender que a delação, caso eu fizesse, só seria homologada se eu falasse do Glenn. Todas as vezes, eles queriam que eu falasse do Glenn”, concluiu.

Fonte: CONJUR 

 

Dr. Furlan derrota irmão de Davi Alcolumbre e é eleito prefeito de Macapá

Dr. Furlan (Cidadania) e o prefeito eleito de Macapá pelos próximos quatro anos. Com 96,59% das urnas apuradas, ele tem 55,87% dos votos válidos e está matematicamente eleito.

Josiel Alcolumbre (DEM), irmão do presidente do Senado, aparece com 44,13% já derrotado. A repercussão para o presidente do senado Davi Alcolumbre é considerada desastrosa e abala a sua liderança, exatamente no momento em que ele pretende eleger o seu substituto para a presidência do Congresso Nacional.

O Antagonista