Esse trecho, que abre precedentes para uma série de interpretações nefastas; afinal, se cabe ao Estado “proteger o indivíduo” contra escolhas equivocadas, também cabe a ele definir quais são as escolhas acertadas, decretando o fim das liberdades individuais, foi dito, durante seu voto, pelo Ministro Luís Roberto Barroso. O mesmo Ministro que, no passado recente, saindo em defesa do médium João de Deus, disse que:
“Ele sabe extrair o melhor das pessoas”.
Será que o Estado deveria interferir, também, quando o Ministro buscava “tratamento espiritual” com um curandeiro depravado, ou isso, no entendimento do “excelentíssimo” não configura uma “escolha equivocada”.
Aliás, como o Estado pode proteger o indivíduo das 11 escolhas equivocadas feitas pelos Presidentes, que resultaram na nomeação dos “Supremos Juízes”?
Desconheço, nestas Índias de Cabral, equívoco maior do que a composição do STF. Uma Corte totalitária, que cumpre TODAS as funções, menos a que lhe cabe: GUARDAR A CONSTITUIÇÃO.
Em 2018, o STF derrubou a decisão do Juiz Federal Helder Girão Barreto, que determinava vacinação compulsória para os refugiados venezuelanos, país que concentra 84% dos casos de Sarampo nas Américas. Naquela ocasião, a Ministra Rosa Weber fez valer o acordo assinado pela Organização Panamericana de Saúde, que proíbe a vacinação obrigatória. Vale lembrar que a vacina, no caso, era a “Tríplice Viral”, produzida desde 1971.
Agora, dois anos depois, decidem contra a própria decisão e autorizam a imunização compulsória dos brasileiros, com vacinas novas, cujas reações ainda são desconhecidas. Vacinas, aliás, que podem ser ministradas inclusive SEM APROVAÇÃO DA ANVISA, graças à decisão do Ministro Ricardo Lewandowski, ferindo o Artigo 15 do Código Civil Brasileiro, que estabelece que: “Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica”.
O STF não é uma Corte Judicial, é uma Corte ideológica, que manipula e desrespeita as leis para fazer ativismo judicial.
Ontem, a cidade de Búzios-RJ deu uma lição aos brasileiros. Após uma decisão imbecil, que determinava a evacuação de todos os turistas da cidade, em 72 horas, o povo foi para as ruas. Mas não foi de camisetinha amarela, passeando com os filhos, fazendo um programa dominical. Foi com “sangue no olho”; invadiu os prédios públicos e, no mesmo dia, conseguiu reverter o delírio totalitário da “justiça”.
Enquanto ficarmos na ilusão de que o Presidente é um “Super Herói”, que poderá resolver esse tipo de situação, mesmo não tendo NENHUMA COMPETÊNCIA PARA INTERVIR, continuaremos reféns dos ditadores togados.
Já ficou muito claro que o povo brasileiro terá que garantir a sua liberdade NA MARRA. Decisão idiota não se cumpre!
É chegada a hora da escolha: Agiremos como a Ucrânia ou nos tornaremos a Venezuela?
“Se a lei é injusta, desobedecer é uma virtude.” (LOCKE, John)
Nesses tempos sombrios…O ultra liberal defende o totalitarismo, enquanto o ultra totalitário defende a liberdade.
Felipe Fiamenghi
O Brasil não é para amadores.