Cézar Bombeiro e segmentos comunitários refletem hoje os 103 anos do bairro da Liberdade

A perda do mandato de vereador, fez o grande líder comunitário Cézar Bombeiro se apaixonar ainda mais e lutar pelo seu bairro da Liberdade, que mesmo no período em que tinha mandato, nunca se afastou das suas origens. Se não estivéssemos enfrentando a pandemia do coronavírus, os 103 anos do bairro da Liberdade estavam em plena alegria e muita euforia participativa com todos os segmentos comunitários, disse ele hoje, que a data é para uma ampla reflexão para que todos possam refletir sobre o que fazer pela Liberdade, afirmou. Por conta dos sérios problemas causados pela epidemia do covid-19, que tem tirado centenas de vidas em nossa capital e seguindo as orientações sanitárias das autoridades, o aniversário dos 102 e agora dos 103 anos bairro da Liberdade não foram festejados, mas as comemorações maiores estão dentro dos corações de todo o povo que tem orgulho e ama o bairro da Liberdade. É de autoria do vereador Cézar Bombeiro a Lei 6.250/2017, aprovada pela Câmara Municipal que define o dia 25 de Março, como data comemorativa da Fundação do Bairro da Liberdade.

A história do bairro da Liberdade tem as suas origens como Sitio Itamaracá e depois nas décadas 1920/1930 passou a ser chamado Campina do Matadouro, quando começaram a surgir as primeiras ocupações de maioria negra descendentes de quilombolas e comunidades rurais da Baixada Maranhense. Eles foram atraídos por parentes que já viviam há muitos anos no local.

Foi a partir da instalação do Matadouro Modelo no local, como estratégia para receber gado para abate, vindos por embarcações de pequeno porte pelo rio Anil e pela ferrovia São Luís-Teresina. O local ganhou uma grande movimentação. e não demorou muito para o bairro da Liberdade surgir como uma erupção, entre os bairros da Fé em Deus, Monte Castelo, Canto da Fabril, Diamante Camboa, como comunidade de origem negra com efervescência, em busca da ocupação do seu lugar dentro do contexto da sociedade com um grande potencial cultural e altamente criativo

O nome da Liberdade recebido pelo bairro foi através da Lei Municipal nº 1.749, de 17 de maio do prefeito Epitácio Cafeteira, que definiu o nome da comunidade, quando já eram bem fortes e influentes as manifestações culturais afro-brasileiras com destaque para a ampla diversidade, cada vez mais crescentes com o surgimento de grandes e importantes lideranças com destaques nos âmbitos municipal, estadual, nacional e internacional.

                    Lutar por direitos e dever de todos nós

O vereador Cézar Bombeiro, desde menino com os seus irmãos veio morar no bairro da Liberdade, há mais de 40 anos e passou a gostar do local, tendo adotado a comunidade e por ela foi adotado. O resultado é que conseguiu a sua formação acadêmica e posteriormente ingressou no serviço público mediante concurso. Decidiu realmente viver no bairro e daí pra frente, constituiu família e até hoje vive dentro do contexto de luta por direitos e dignidade da população do bairro da Liberdade, sem nunca ter se afastado dela.

Por muitos anos, como líder comunitário e muitos abnegados, a luta foi a marca principal de todos, embora com dificuldades. Os ecos da organização comunitária, na realidade motivava muita gente, que decidiu se incorporar à luta. Embora a presença do poder público fosse muito pequena, a luta crescia e tomou dimensões bem amplas e passou a incomodar os poderes constituídos.

Foi com o incentivo e o importante apoio de todos os segmentos culturais e comunitários, que Cézar Bombeiro ingressou na política. A sua perseverança e dos seus amigos comunitários, lhes proporcionou a eleição a vereador e o exercício de um mandato identificado com os interesses coletivos, dando amplo destaque para o bairro da Liberdade e os demais integrantes da área, em que estão a Fé em Deus, Camboa, Canto da Fabril, Vila Passos, Diamante, Monte Castelo e Alemanha. Todos estão dentro do contexto, mas sem deixar de defender e lutar por direitos de todos os demais bairros da nossa capital.

             Sempre acreditei que as transformações passam pela educação

Cézar Bombeiro, muito antes de ser político, movido por princípios e exemplos de seus pais, que os ensinaram, que com a educação, as pessoas mudam as comunidades, constroem cidadania e sabem defender direitos, dignidade humana e lutas por conquistas. Dentro desse contexto tenho recebido importantes apoios da comunidade e dos segmentos comunitários do bairro da Liberdade, com uma ampla observação de que a comunidade é detentora de um rico e forte potencial cultural, com amplas tendências de crescimentos todos nós juntos podemos fazer sempre muito mais diz Cézar Bombeiro com manifestação de intensa alegria, na comemoração dos 103 anos de criação do bairro da Liberdade.

O grande diferencial do vereador é que as reivindicações das comunidades que integram a Liberdade, são debatidas e geralmente acabam dentro do contexto educacional. A primeira Escola de Música do bairro da Liberdade, que se chama o coronel Carlos Augusto Castro Lopes foi uma conquista muito grande e compromisso assumido pelo vereador Cézar Bombeiro. Ela vem crescendo e no prédio onde está instalada já houve duas ampliações e outras e tornarão necessárias.

A criação da primeira Biblioteca Comunitária João Damasceno Corrêa Moreira é um grande marco da comunidade, pelo importante espaço que abriu para crianças, jovens, adultos e todas as pessoas que gostam de ler, além de se constituir em espaço para eventos com motivações literárias e produções artísticas. O nome foi escolhido pela comunidade para homenagear um dos grandes advogados do Maranhão e que tinha o orgulho de morar no bairro da Liberdade.

Como a educação é o fator principal dos compromissos do vereador e da comunidade a luta vem aos poucos. Cursos profissionalizantes, de preparação ao exame vestibular e o verdadeiro enfrentamento ao analfabetismo digital, que impede o acesso das pessoas ao mercado de trabalho, dentro de pouco tempo mudará consideravelmente a realidade da comunidade. O esporte e a cultura com orientação amplamente para a educação, vêm alcançando grande progresso e com motivação para crianças e jovens.

A Regularização Fundiária

Cézar Bombeiro, muito antes de se tornar político, e como membro da organização comunitária da Liberdade, sempre pautou a sua luta pela regularização fundiária das áreas da União, que vão desde a Camboa, passando pela Liberdade, Fé em Deus, Monte Castelo, Alemanha e Vila Palmeira. Existem alguns avanços junto a Superintendência do Patrimônio da União em São Luís. Fora do parlamento continua a sua luta e com aliados da comunidade, os quais acreditam que o sonho vai se transformar em realidade.

Cézar Bombeiro lembra, quando do exercício do seu mandato de vereador teve importantes demandas feitas à Prefeitura de São Luís, voltadas para a melhoria da infraestrutura básica do bairro, mas infelizmente esbarraram  na inoperância  da Prefeitura de São Luís, que além de preterir os requerimentos do então vereador, puniu  todas as comunidades que formam a Liberdade, o que demonstrou claramente que o executivo municipal e mais precisamente o ex-prefeito Edivaldo Holanda Junior penalizou de maneira cruel e até sórdida, a população de todo o bairro.

Não foram apenas as minhas emendas, mas também do deputado Eduardo Braide. Já realizamos audiências públicas na Câmara Municipal sobre galerias e valas para o bairro e a indiferença da administração pública do município e mais precisamente do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, pode ser perfeitamente interpretada como discriminação. O mais importante é que com o decisivo apoio das comunidades que integram a Liberdade continuamos perseverantes na luta em defesa do bairro e de toda a sua gente, destaca Cézar Bombeiro, ressaltando, que hoje, mesmo sem mandato contínua com a sua luta cada vez mais forte e determinada e que o bairro da Liberdade é mundialmente vitorioso no esporte pelos seus filhos, que embora vindos de uma comunidade pobre e até discriminada, mostraram mundo afora, que pobreza não diminui as pessoas e muito pelo contrário a elevam-na com princípios, valores, educação e conquistas com muita superação e dignidade, e assim vão surgindo novos cidadãos e cidadãs, que constroem e transformam a história do bairro da Liberdade, afirmou Cézar Bombeiro.

Fonte: AFD

 

 

 

 

Taxa de transmissão da covid sobe no Brasil, segundo Universidade de Londres

Universidade de Londres divulgou levantamento nesta terça, país estava em queda desde a última semana de abril

A taxa de transmissão da covid-19 subiu nesta semana no Brasil de 0,91 para 1,02, de acordo com levantamento divulgado nesta terça-feira (25), pelo Imperial College de Londres. Os números do país estavam em queda desde a última semana de abril.

O dado representa que cada pessoa infectada transmite a doença para 102 pessoas. Na semana anterior, um doente passava a covid para 91 saudáveis. Quando a taxa de transmissão está acima de 1, significa que a pandemia não está controlada no país.

O levantamento da universidade do Reino Unido também projeta que o Brasil deve registrar mais de 14.600 óbitos por covid-19 nesta semana. Na anterior, foram registradas 13.681 mortes pela infecção.

O aumento acontece três semanas após o relaxamento das medidas de restrição social feito pelos governos estaduais e municipais na semana que antecedeu o Dia das Mães, acentuou o Imperial College de Londres.

Fonte: R7

 

CPI da Covid: “Identificamos muitos casos de corrupção em Estados e municípios”, afirma ministro da CGU

O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, participou do programa “Direto ao Ponto”, da Jovem Pan, nesta segunda-feira (24), e desabafou sobre o teatro montado em torno da CPI da Covid-19.

Rosário explicou sobre a fiscalização que a União faz em torno dos gastos de Estados e municípios no enfrentamento da disseminação do coronavírus, desde que a pandemia começou, em março de 2020. O ministro revelou que muitos casos de corrupção foram encontrados e que é necessário que a CPI também trate desses desvios.

“Em uma reunião, selecionamos 278 ‘entes federados’ que seriam acompanhados: capitais, seis ministérios, todos os estados, municípios acima de 500 mil habitantes e etc. A partir daí, colocamos uma equipe em cada Estado acompanhando todas as compras feitas pela Covid-19 e, em alguns locais, tinham uma transparência melhor, outros nem tanto. Então, montamos um grupo que registrava tudo o que saía e comparamos preços. Fizemos esse levantamento que resultou em 53 operações que fizemos junto com a polícia”, apontou.

“Sabemos que o SUS tem uma organização tripartite, então toda essa pandemia tem que ser tocada dentro dessas competências. Me parece que o foco da CPI tem sido muito a gestão federal, mas nós sabemos que não é simples, envolve muita gente. Nós identificamos muitos casos de corrupção em estados e municípios, então a população quer que olhe os problemas no total”, completou o ministro.

A Controladoria ainda não conseguiu identificar valores totais de todos os desvios e nem previsão de que irão retornar aos cofres públicos. Mas, a estimativa é a de que o prejuízo esteja, atualmente, na casa dos R$ 160 milhões. A CGU comprovou, até o momento, que R$ 40 milhões foram mesmo desviados, mas há possibilidade desse valor aumentar muito com as novas investigações.

Em seu depoimento, durante a CPI, o ex-Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, informou que o órgão de controle teria orientado o governo a não assinar o contrato com a farmacêutica Pfizer na compra das vacinas contra o coronavírus. Sobre o tema, Rosário explicou como funcionou as conversas entre a CGU e o governo.

“Emitimos um parecer no dia 3 de março 2021 que analisava riscos do contrato e algumas cláusulas que eram sigilosas e que preocupavam o governo como um todo. Como cláusulas de pagamento de garantias que a empresa não seria responsabilizada, alguns cláusulas (da Janssen) que tratavam de majoração dos preços; caso houvesse modificações. Então, isso tudo fomos colocando os problemas e medidas de mitigação desses riscos. O nosso parecer apontava os riscos, então deixamos claro que existiam esses problemas; mas se tomados essas medidas os contratos poderiam ser assinados”, contou.

Rosário desmentiu reportagem do Estado de S. Paulo que inventou um orçamento paralelo do presidente Jair Bolsonaro, no valor de R$ 3 bilhões em emendas do Orçamento Federal a alguns parlamentares e também para compra de tratores e outros maquinários superfaturados.

“A peça orçamentária é única. Secreto é algo escondido e se os valores estão lá, ele não é secreto. A primeira mentira da reportagem é essa. Depois diz que o orçamento secreto foi direcionado para a compra de tratores superfaturados e não diz qual foi o trator superfaturado ou quanto foi pago. O ministro Marinho disse ‘CGU olhem para mim se os tratores adquiridos pelo meu ministério estão superfaturados’. Vamos verificar isso. O problema da reportagem é que já diz que é um esquema de corrupção, mas não aponta provas. Isso precisa ser investigado”, avisou.

.Fonte: JPNews

 

Tomás filho de Bruno Covas relata últimos momentos com o pai: “Ele foi muito guerreiro”

  • Bruno Covas morreu, vítima de complicações de um câncer, no último dia 16
  • Seu filho, Tomás, de 15 anos, contou que o pai foi um “guerreiro” na luta contra a doença
  • O prefeito de São Paulo teria, ainda, esperado a aceitação da família antes de partir

Tomás Covas perdeu o pai, Bruno, no último dia 16. O prefeito de São Paulo não resistiu às complicações de um câncer na cárdia e morreu após uma longa batalha, mas não sem lutar como um “guerreiro”, conforme explicou o garoto de apenas 15 anos.

“Ele foi muito guerreiro. Batalhou muito. Sempre com coragem de enfrentar a doença. A gente sentia a vontade que ele tinha. O sorriso no rosto no dia a dia”, declarou em entrevista exibida pelo Fantástico, da TV Globo, no último domingo.

Tomás desmentiu informações divulgadas na imprensa de que Bruno Covas estivesse frágil e chorando muito na frente dos médicos em seus últimos dias de vida. “Era totalmente o contrário o clima no hospital”, garantiu.

O prefeito da capital paulista descobriu o câncer em outubro de 2019. Na época, já foi diagnosticada uma metástase. Após um ano e meio de luta, ele teve o óbito confirmado às 8h20 do último dia 16, no Hospital Sírio-Libanês, onde estava internado. Tomás relatou que seu pai pareceu esperar a aceitação da família antes de partir.

“Tive a sensação de que ele esperou eu aceitar, conversar com ele sobre isso, para ele ir tranquilo. A gente ficou do lado dele, abraçou ele e falou para ele descansar”, disse. “Fui a última pessoa que conversou com ele consciente. Não fazia a menor ideia de que seria a última conversa. Foi breve. ‘Boa sorte na prova’.”

A amizade, o companheirismo, a identidade entre pai e filho foi marcante com o registro de um amor sólido entre os dois. Eles marcaram profundamente o povo brasileiro e milhares de pessoas sofreram com Bruno Covas partindo para o Reino da Glória e Tomás unido com o pai até os seus últimos minutos de vida.

Fonte: Yahoo Notícias

Governo fechará acordo para produzir vacina com 100% de autonomia: “A expectativa é 1º de junho”, diz Queiroga

Está agendado para o dia 1º de junho a transferência de tecnologia da vacina de Oxford/AstraZeneca. A afirmação é do Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, nesta segunda-feira (24).

A confirmação de que o contrato será firmado é uma excelente notícia para o Governo Bolsonaro; visto que o Gestão Federal tem sido vítima de críticas da “mídia do ódio” em virtude de insumos que, supostamente, não teriam chegado ao Brasil, impedindo que a produção das vacinas contra a Covid-19 continuasse no país.

Na semana passada, Marcelo Queiroga já havia adiantado que o contrato estava prestes a ser firmado.

“A expectativa é dia 1º de junho. Queremos assinar esse contrato com o nosso presidente da República. Ele foi um incentivador dessa proposta de transferência de tecnologia por acreditar que é fundamental o desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde. A gente está organizando com o cerimonial do Palácio do Planalto”, informou.

A transferência vai permitir que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) tenha autonomia para produzir o imunizante contra o coronavírus no Brasil com total independência. Atualmente, a vacina é feita com Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) importado da China; o que deixa o Brasil em situação desconfortável à espera de confirmação do governo asiático.

Para acelerar a fabricação em território brasileiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizou, em abril, uma vistoria nas instalações onde o IFA nacional será produzido. A certificação das condições técnico-operacionais do laboratório Bio-Manguinhos/Fiocruz foi concedida. O laboratório quer entregar 100 milhões de doses entre julho e dezembro.

Fonte: Metrópoles

 

Conceição do Lago Açu no Maranhão é reconhecida em situação de emergência pela Defesa Civil Nacional

Com o reconhecimento federal, os municípios podem ter acesso a recursos. A Defesa Civil Nacional reconheceu, em situação de emergência sete cidades do país por conta de desastres naturais.

Na Região Nordeste, Ubaíra, na Bahia, teve o pedido reconhecidos por conta de chuvas intensas. Já em Conceição do Lago-Açu, no Maranhão, o motivo foram inundações. Já Poço Redondo, em Sergipe, passa por estiagem.

Na região Sul, as cidades de Coronel Freitas, Santa Terezinha do Progresso e Sul Brasil, em Santa Catarina e Caiçara, no Rio Grande do Sul, também teve situação de emergência reconhecida por conta de estiagem.

Com o reconhecimento federal, os municípios podem ter acesso a recursos, como explica Karine Lopes, diretora de Articulação e Gestão da Defesa Civil Nacional.

“Os municípios que tiveram reconhecimento federal em situação de emergência podem fazer a solicitação de recursos para as ações de resposta, que compreendem socorro, assistência e restabelecimento de serviços essenciais e também para as ações de recuperação. Os pedidos devem ser encaminhados via S2id, que é a principal plataforma do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil”.

O S2iD é o Sistema Integrado de Informações sobre Desastres. A ferramenta pode ser acessada pelo link s2id.mi.gov.br. Além dos reconhecimentos de situação de emergência, o Ministério do Desenvolvimento Regional, o MDR, também liberou mais de três milhões e trezentos mil reais outras quatro cidades atingidas por desastres em Santa Catarina, São Paulo e Pará. Para saber mais, acesse mdr.gov.br.

Fonte: Brasil 61

Aposentadorias e pensões do INSS podem subir 5,05% em 2022

A ligeira correção que o governo federal fez na projeção de inflação para 2021, de 4,27% para 5,05% — considerando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que vai reajustar o salário-mínimo, passando dos atuais R$ 1.100 para R$ 1.155 no próximo ano —, continuará sendo um índice irrisório para recompor o poder de compra dos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), segundo representantes dos aposentados.

– Impressionante como é tratada a classe trabalhadora — lamenta Yedda Gaspar, presidente da Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas do Estado do Rio de Janeiro (Faaperj).

O INSS, hoje, paga benefícios a cerca de 35 milhões de aposentados, pensionistas e titulares de auxílios. Atualmente, cerca de 24 milhões recebem até um salário-mínimo. Outros 11 milhões ganham acima do piso nacional. O reajuste dos benefícios entra em vigor em 1º de janeiro de cada ano.

O reajuste fechado somente será conhecido em janeiro do próximo ano, quando o governo federal tiver o índice acumulado do INPC em 12 meses, até dezembro de 2021, e aplicar a correção sobre os valores atuais dos benefícios.

– Como pode um aumento de R$ 55 (previsão) para o salário-mínimo, quando sabemos que o assalariado não tem só a cesta básica para pagar? Existem gastos com aluguel, remédios, vestuário… Uma família composta por quatro pessoas, por exemplo, não pode comprar sequer um pacote de biscoito para os filhos. Para os governantes é supérfluo ou eles acham que para o pobre só uma cesta básica dá para passar o mês? E a mistura, como legumes e verduras, os pobres não merecem ter à mesa? – questiona Yedda Gaspar.

Segundo ela, os aposentados que só recebem um salário mínimo não têm nem como comprar os remédios que não estão na lista dos distribuídos pelo governo.

— De fato, quem mais precisa é o assalariado, que mais uma vez é prejudicado por esse aumento ridículo — critica Yedda.

A dirigente vê com bons olhos a antecipação do abono de Natal para os mais de 2,6 milhões de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Estado do Rio. No país, serão 31 milhões (quatro milhões não têm direito ao abono).

— Será um alívio no bolso do aposentado que está com contas atrasadas e ainda tem que ajudar filhos e netos, que estão desempregados — afirma Yedda Gaspar.

Os primeiros a receber a metade do 13º salário serão os que ganham até um salário mínimo (R$ 1.100). Neste caso, o pagamento da primeira parcela será feito de 25 de maio a 8 de junho (para um grupo por dia). A segunda parte será liberada de 24 de junho a 7 de julho.

Os que recebem acima do salário mínimo terão a primeira parcela depositada de 1º a 8 de junho (dois grupos por dia, de acordo com os finais dos benefícios), sem desconto algum. A segunda será creditada de 1º a 7 de julho, com os abatimentos previstos em lei, incluindo o de Imposto de Renda, quando for o caso.

Segundo o INSS, no Estado do Rio, serão destinados R$ 2,5 bilhões (valor referente apenas à primeira parte do 13º salário). Considerando também os vencimentos mensais da folha de maio, o total desembolsado chegará a R$ 7,4 bilhões.

— O valor (destinado ao pagamento do abono do INSS) representa mais de 10% do total da massa salárial do Estado do Rio de Janeiro em um ano, que dá R$ 13,6 bilhões — avalia o economista Mauro Osório.

De acordo com ele “é significativo para ativar o consumo no estado, ao menos no mês em que for pago”.

Nosso objetivo é criar um local seguro e atraente para os usuários se conectarem a interesses e paixões. Para melhorar a experiência de nossa comunidade, estamos suspendendo temporariamente os comentários dos artigos.

Folhapress

 

CNJ completa 8 meses de intervenção judicial feita por Fux para favorecer banco Itaú

Na próxima sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) órgão de controle administrativo e disciplinar do Poder Judiciário, marcada para acontecer no dia 1 de junho, terão se passado 8 meses desde que o ministro Luiz Fux, que preside o órgão, interviu monocraticamente em uma decisão judicial, ferindo a Constituição e todas as normas que regem o órgão.

Fux atuou diretamente, a pedido do advogado Rafael Barroso Fontelles, sobrinho do também ministro Luís Roberto Barroso, em uma ordem de bloqueio emitida pela juíza Rosana Lúcia de Canelas Bastos, do Tribunal de Justiça do Pará, que havia determinado um SISBAJUD nas contas do Banco Itaú para quitação de um processo que a instituição perdeu naquela Corte. A ação transitou em julgado e para protelar o pagamento e suspender o bloqueio, o banco apresentou reclamação baseada em falsas acusações contra a magistrada. A interferência de Fux favorece o Banco Itaú, que segue sem pagar o que deve.

Mas os reflexos da decisão do ministro afetam diretamente as prerrogativas do CNJ, que são pacificadas após sucessivas tentativas para que o órgão reveja decisões de magistrados, algumas até com forte apelo social. Todas foram rejeitadas.

Na sessão de 6 de outubro de 2020, 18 dias depois de sua decisão, Fux levou o caso ao conhecimento dos demais conselheiros, e após um pedido de vistas, a reclamação não foi mais pautada. Na sessão do dia 1 de junho, o processo não consta.

O ato de Fux favorece apenas o Itaú, não tem relevância social, tampouco foram comprovadas as acusações contra a magistrada. Pelo contrário, em julgamento da mesma reclamação que foi apresentada pelo banco na Corregedoria do Tribunal de Justiça, a juíza foi mantida no processo, e comprovou que todas as alegações feitas pelos advogados do banco eram falsas. A defesa da juíza foi publicada no Diário da Justiça do Pará.

O caso é emblemático e cheio de ‘coincidências’. Altamente suspeito, por situações como o sumiço do vídeo da sessão do dia 6 de outubro de 2020. Ele havia sido apagado do canal do CNJ no YouTube, e após apontarmos essa situação, no dia 20 de abril deste ano ele foi repostado. Também chama atenção o fato do ministro se recusar a pautar a reclamação, que já deveria ter sido julgada por se tratar do ineditismo da ação de interferência de um órgão administrativo sobre decisão judicial legítima.

Fonte: Painel Político

 

Aglomeração no terminal da Cohama que a fiscalização municipal e estadual insistem em não ver

As aglomerações nos terminais de transportes coletivos de São Luís continuam em decorrência da falta de um número de ônibus capaz de atender a demanda de passageiros. Recentemente, o prefeito Eduardo Braide procurou imitar o ex-prefeito Edivaldo Holanda Junior, dizendo que a prefeitura de São Luís estava colocando mais coletivos para atender a demanda. A prefeitura de São Luís não tem empresa de transporte municipal e quando diz que está colocando veículos no tráfego da cidade, está fazendo o jogo de empresários. Foi através desse tipo de estratégia que eles dominaram os serviços no governo passado e articulam o mesmo caminho para atual administração, o que pode causar mais prejuízos aos usuários, e sofrimentos com as regras perversas existentes e das que podem vir mais excludentes.

O palco é o mesmo utilizado para o domínio do ex-prefeito Edivaldo Holanda Jr, a praça Maria Aragão, em que são colocados vários coletivos e feita uma solenidade, e assim os empresários manipulam e dominam todo o Sistema de Transporte Coletivo de São Luís. Lamentável sob todos os aspectos é que a maioria dos usuários esperam do prefeito Eduardo Braide, um serviço eficiente e digno, mas pelo visto não será desta vez.

As aglomerações nos terminais de transportes coletivos continuam e as autoridades através da SMTT, MOB e fiscalização sanitária, dão plena demonstração de que estão totalmente indiferentes aos riscos que as vidas de milhares de usuários são expostas a contaminação do coronavírus e agora com risco da cepa indiana, o problema passa a ser muito maior.

 

Ministro da Saúde desmente Flavio Dino sobre não ter recebido convite para reunião sobre a cepa indiana

Do Blog do Gilberto Leda

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), foi publicamente desmentido pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, após reclamar de o estado não haver sido ouvido antes do anúncio de medidas para controle da disseminação da cepa indiana do novo coronavírus.

Os seis primeiros casos da nova variante registrados no Brasil foram identificados em um navio atracado na costa maranhense.

No Twitter, Dino criticou uma coletiva do Ministério da Saúde, junto com representantes de São Paulo e do Rio de Janeiro, mas sem ninguém do Maranhão.

“Incrível essa entrevista coletiva do ministro da Saúde. Ele diz que debateu sobre o Maranhão com os secretários municipais de Saúde de São Paulo e do Rio. E com o prefeito de Guarulhos. Menos com o @GovernoMA. É impossível até entender o que eles farão”, escreveu o comunista em sua conta pessoa.

O ministro Marcelo Queiroga respondeu pouco depois. E garantiu que o secretário de Saúde maranhense, Carlos Lula, foi contactado antes da coletiva em que as medidas foram informadas, mas alegou que não tinha autorização do próprio governador para participar.

“Estranho, Vossa Excelência. Ao contrário do que afirma, conversei com o secretário Carlos Lula, por telefone, e o convidei para a coletiva. No entanto, ele informou que o senhor não autorizou a participação dele. Este deve ser um momento de união. Nosso único inimigo é o vírus!”, rebateu Queiroga.

Dino ainda retrucou, argumentando que o titular da SES-MA “não se dispôs a ser enfeite em coletiva” e voltando a atacar o presidente Jair Bolsonaro.

“Estamos sempre à disposição para diálogos sérios. E espero que o presidente da República ouça suas recomendações, passe a usar máscaras e evitar aglomerações”, completou.

O próprio Lula também entrou na conversa. Não negou que tenha sido procurado, mas disse que foi procurado apenas “minutos antes dela iniciar (sic)”.

“Ministro, o ideal é construirmos essas decisões entre o Ministério e os estados em conjunto. Não posso participar de uma coletiva recebendo uma ligação minutos antes dela iniciar (sic). Mas continuamos à disposição para tomarmos as decisões necessárias para o momento que vivemos”, disse.

Na tal coletiva, o Ministério da Saúde anunciou a liberação de 600 mil testes rápidos para identificar possíveis casos da variante indiana de Covid-19 na cidade de São Luís.

Fonte: Blog do Gilberto Leda