Farmacêutica Chinesa pede prazo de mais 15 dias para apresentar eficácia da coronavac no Brasil

Na entrevista coletiva sobre a Coronavac, o secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, e o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, foram questionados sobre uma eventual “decepção” da Sinovac com os testes clínicos de sua vacina no Brasil.

Como publicamos, a farmacêutica chinesa pediu ao Butantan a base de dados sobre os testes clínicos da vacina no Brasil e, com isso, o percentual de eficácia da Coronavac não será divulgado hoje; os chineses solicitaram um prazo de 15 dias.

Gorintchteyn respondeu que uma vacina que represente no mínimo 50% de eficácia —limiar atingido, segundo o governo paulista— já é razão “para festejar”. Mas os números são “sigilosos e restritos, por compliance e acordos comerciais estabelecidos”.

Segundo o secretário, embora superior a esses 50%, a eficácia da Coronavac foi “diferente de outros países em que a vacina vem em uso. Isso merece uma reavaliação”. Ele acrescentou, porém, que isso “não muda a estratégia vacinal”.

O diretor do Butantan, por sua vez, afirmou: “A Sinovac tem estudos clínicos nossos e de outros locais. Ela precisa fazer uma uniformização de dados. Não pode ter três dados de eficácia para a mesma vacina”.

O Antagonista

 

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