Durante a realização de um seminário sobre saúde na cidade de Caxias, o prefeito Fábio Gentil mostrou-se preocupado com a saída dos sete médicos cubanos que prestavam serviços no município, mas acrescentou que está tratando de fazer licitação para a contratação imediata de profissionais, enquanto aguarda a recomposição pelo governo federal.
O secretário Carlos Lula, titular da pasta estadual da saúde, disse na ocasião que, o Governo do Maranhão está buscando entendimentos com a Organização Panamericana de Saúde, sobre a possibilidade de um convênio com a instituição internacional e Cuba com vistas a que médicos cubanos retornem ao Maranhão, através de acordo direto com o Estado. Carlos Lula justificou a iniciativa do governo estadual, diante de que outras unidades da federação estariam tentando um convênio com Cuba, com a intervenção direta da OPAS.
Como o governo cubano é comunista e o do Maranhão, subtende-se de identidade ideológica idêntica não é o suficiente para entendimentos, uma vez que dentro do contexto estão interesses financeiros. Se houver legalidade para que o governo do estado possa formalizar contrato idêntico ao que foi rescindido recentemente com a OPAS e Havana, os médicos que poderão vir, seriam submetidos ao mesmo tratamento dos que estão deixando o país, recebendo 30% do salário e 70% recolhidos aos cofres do governo comunista de Cuba.
Diante do difícil acordo, que é de exploração de mão de obra análoga ao trabalho escravo e naturalmente sem qualquer princípio ao respeito e a dignidade e direitos humanos dos médicos era o que predominava e honrado fielmente pelo PT. São remotas as possibilidades de que qualquer convênio com as regras de repasse de recursos para Cuba, mas centenas de médicos do antigo Mais Médicos, admitem não retornar ao seu pais de origem e devem continuar no mercado brasileiro, levando-se em conta que a agora poderão ter melhores condições de vida sem a extorsão dos seus salários e monitoramento.
Para muita gente, o governador Flavio Dino, tenta criar um mecanismo para deter as reivindicações dos médicos contratados pelo Estado, que estão com salários atrasados e com condições indignas de trabalho, a não ser também, que haja intenção de que os cubanos seriam vitimas de calote.