Papa apelou por presos políticos inocentes e reféns, ao repudiar guerra e perseguição ao Povo de Deus

Francisco pediu que políticos troquem armas e o ódio por ajuda a necessitados, combate à fome e promoção de desenvolvimento. Hoje, em centenas de paróquias em todo o Brasil foram celebradas missas pelas pessoas inocentes que estão recolhidas a cárceres em Brasília por determinação do STF. A mensagem do Papa Francisco chegou ao conhecimento de inúmeras delas, além e ter sido a última feita pelo Sumo Pontífice, uma vez que horas depois foi chamado ao Reino da Glória.

O Papa Francisco participou da celebração da Páscoa, neste domingo (20), e sua mensagem que condenou as guerras, lida pelo Monsenhor Diego Ravelli, pediu a libertação de reféns e de presos políticos. Debilitado por problemas pulmonares, o líder da Igreja Católica ressaltou que “a Páscoa é festa da vida”, ao exaltar o dia que celebra a ressurreição de Jesus Cristo, após sua crucificação. O chefe do Estado do Vaticano acenou a fiéis do alto do balcão central da Basílica de São Pedro, desejando a todos uma feliz Páscoa. E pediu que políticos troquem armas por ajuda a necessitados, combate à fome e promoção de desenvolvimento.

“Estas são as ‘armas’ da paz: aquelas que constroem o futuro, em vez de espalhar morte! Que o princípio da humanidade nunca deixe de ser o eixo do nosso agir cotidiano. Perante a crueldade dos conflitos que atingem civis indefesos, atacam escolas e hospitais e agentes humanitários, não podemos esquecer que não são atingidos alvos, mas pessoas com alma e dignidade”, disse a mensagem papal Urbi et Orbi, neste ano jubilar. O Papa condenou as guerras e desejou paz para Gaza, Ucrânia e a todo o Oriente Médio, especialmente ao Líbano, à Síria e ao Iêmen; ao Sul do Cáucaso e aos povos africanos vítimas de violências, especialmente ao Congo, o Sudão, o Sudão do Sul, o Chifre da África e a Região dos Grandes Lagos. Além de elevar seu pensamento, na Ásia, a Mianmar, que além do conflito armado sofre com as consequências do terremoto.

“Não é possível haver paz sem um verdadeiro desarmamento e respeito a dignidade humana! A necessidade que cada povo sente de garantir a sua própria defesa não pode transformar-se numa corrida generalizada ao armamento”, destacou Francisco. Ao final da celebração, o Papa lembrou que na Páscoa do Senhor, a morte e a vida enfrentaram-se num admirável combate, mas agora o Senhor vive para sempre, em referência à ressurreição de Jesus Cristo. E concedeu a bênção apostólica e saudou os fiéis do papamóvel.

Com Vatican News

 

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