Uma fonte que abasteceu com muito dinheiro os esquemas petistas foi o tal Sistema S. Nadaram de braçada em cima das estruturas do Sesc, Senai, Sebrae, Sesi, Senar, Senac, Sescoop, Senat e Sest. São recursos oriundos da cobrança de contribuições das empresas, de 0,2% a 2,5% das folhas de pagamentos.
Em tese, a função é o financiamento de iniciativas no sentido da qualificação profissional, educação, cultura, serviços de saúde e lazer para os trabalhadores. No entanto, o que se tem é uma intocável caixa preta, por onde passam alguns bilhões de reais por ano.
Não são raros os exemplos de dirigentes de entidades componentes do sistema que se enriqueceram rapidamente. A revelação de que os advogados do ex-presidente Lula receberam R$ 68 milhões de honorários de entidades regadas por estes recursos, despertou novamente a atenção para a picaretagem que ronda o esquema.
Como um sujeito comprovadamente um fracasso como advogado recebeu R$ 68 milhões de honorários do Sistema “S”? Há fundado receio de que escritórios de advocacia sejam uma das maneiras utilizadas para o desvio de recursos dessas entidades. O Sistema “S” é uma abastada incógnita, que será decifrada. Chegou a hora de acabar de vez com esta fonte incomensurável de falcatrua. Paulo Guedes vai mexer neste vespeiro. O Sistema S no modelo atual está com os seus dias contados.
Jornal da Cidade Online