Prefeito Edivaldo de Holanda Jr deixa a prefeitura e silencia as roubalheiras na SEMUS

O prefeito Edivaldo Holanda Junior deixará amanhã (01), a direção da prefeitura de São Luís, depois de 08 anos. Nos últimos dias, o dirigente municipal, tendo dado ampla demonstração de que a sua administração foi pautada pela seriedade, compromisso e até transparência, como se os fatos desabonadores tivessem sido jogados para debaixo do tapete e ninguém viu.

O prefeito É de H, em nenhum momento se referiu as roubalheiras na Secretaria Municipal de Saúde, praticada pelo seu inseparável amigo Lula Fylho, dentre elas, a compra de máscaras hospitalares com superfaturamento de mais 200%, em que foram desviados mais de R$ 2,3 milhões de recursos destinados pelo Governo Federal para a aplicação no combate a covid-19, e que criminosamente foi desviado.

Por duas vezes a Polícia Federal com mandados judiciais invadiu a Secretaria Municipal de Saúde, para a apreensão de provas e farta documentação e acabou encontrando materiais que comprometem a administração do prefeito Edivaldo Holanda Junior e do seu amigo Lula Fylho. Este veio a ser exonerado do cargo, quando o prefeito temeu dele ser preso pela Polícia Federal dentro da Semus.

A roubalheira não exime o prefeito Edivaldo Holanda Junior das suas responsabilidades como gestor público. A denúncia de que a Secretaria Municipal de Saúde havia efetuado uma grande compra de medicamentos para a distribuição gratuita em hospitais e postos de saúde da rede pública, foi outro grande escândalo, em razão de que os remédios foram entregues com prazos praticamente vencidos. A prefeitura teria efetuado o pagamento do esquemão, através do secretário Lula Fylho, e grande parte dos medicamentos foi incinerada  no aterro da Ribeira. A denúncia chegou a ser feita no plenário da Câmara Municipal, mas o grupo de vereadores subservientes e apoiadores da corrupção conseguiram não deixar a denúncia tomar maiores proporções.

A denúncia da roubalheira do dinheiro da covid-19 destinado para atender as pessoas infectadas pelo vírus em plena pandemia, não deve ter ido apenas para Lula Fylho, naturalmente chegou a outros comparsas. O processo oriundo de investigações do Ministério Público Federal, Controladoria Geral da União e Polícia Federal continua tramitando na Justiça Federal e dificilmente os envolvidos direta e indiretamente não escaparão de condenações.

 

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