A população maranhense que tinha até o dia da eleição do segundo turno um governo abastado e serviços essenciais funcionando, muito embora houvesse sinais visíveis de precariedades, mesmo assim o governador Flavio Dino, com a sua conhecida imponência, não cansava de afirmar que a sua administração era forte e determinada e quem apostava contra eram os derrotados.
Sempre negando e colocando os deputados que lhes devem obediência para desfazer denuncias da oposição no parlamento estadual sobre o rombo no FEPA, inesperadamente a casa caiu para o governador e como ele não consegue mais maquiar as finanças estaduais e os sérios riscos de ter caixa para pagar salários de aposentados e pensionistas aos poucos vem mostrando a falência do Estado.
Determinou economia de guerra para todas as instituições públicas, mandando cancelar contratos de prestação de serviços, locação de veículos e suspensão de diárias e viagens. Do dia para a noite, os serviços de saúde desapareceram como uma punição severamente a população que busca nas UPA’s, consultas, exames e outros serviços mais específicos que foram simplesmente retirados, assim como a redução drástica de médicos, que logo chegará às outras categorias profissionais e o caos já pode ser plenamente observado, principalmente que na próxima semana teremos uma greve de médicos que estão com quase 04 meses de salários atrasados.
São inúmeras as denúncias de demissões no serviço público e já se comenta que os grupos de oportunistas que vieram para o Maranhão, para se dar bem na administração do PCdoB, estariam arrumando as malas para zarpar, diante da seca da fonte, que inclusive deve ter até secretário de estado dentro do contexto, que importou uma república e fornecedores mineiros.
Proprietários de locadoras, quase todas de outros estados, assim como prestadores de serviços manifestam-se preocupados e tentam reduzir contratos. Os grandes sofredores e que devem quebrar são os fiéis fornecedores maranhense, sempre discriminados e que não sabem quando o governo deve honrar seus compromissos. Alguns estariam dispostos a receber parcelados, mas não vislumbram perspectivas favoráveis.
O sentimento que começa a dominar as pessoas é que, assim como os ludovicenses foram vítimas de estelionato na reeleição do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, agora a vítima foi a população maranhense na reeleição do governador Flavio Dino.
Há quem afirme de que dias negros estão por vir, em razão que não há qualquer perspectiva de qualquer equilíbrio. Assim como rompeu o contrato com os policiais militares que prestavam serviços administrativos nas unidades militares, retirando das ruas mais de 300 militares. Outros podem deixar a corporação, diante da disposição do governador em tentar a cassação de liminares que estão garantindo centenas, que estão nas ruas em defesa da sociedade maranhense.