Por inúmeras vezes sugeri aqui, que para combater o criminoso cartel dos combustíveis, as autoridades bem que poderiam articular uma força tarefa para uma ampla fiscalização em todos os postos. Garanto que nenhum suportaria os fiscos estadual e federal, o Inmetro, o Ministério Público, a Agência Nacional de Petróleo, o INSS e outras instituições para uma devassa geral e com certeza encontrariam inúmeras irregularidades na maioria deles. Necessário se torna até como garantia para os consumidores a obrigatoriedade dos postos de venda de combustíveis a emissão de cupom fiscal como fazem inúmeros estabelecimentos comerciais. Como existem fraudes constantes com a adulteração da gasolina principalmente, os proprietários de veículos teriam como garantia a documentação legal da compra do produto e os desonestos seriam facilmente identificados para serem responsabilizados. Ficar numa Comissão Parlamentar de Inquérito, com certeza não irá dar em nada, uma vez que muitos parlamentares são donos de postos e outros têm negócios com proprietários, particularmente não acredito em nenhuma eficácia, muito pelo contrário, poderá até legitimar a desonestidade. O cupom fiscal com o consumidor fazendo as devidas cobranças, não sei se muitos donos de estabelecimentos suportarão. À semana passada, no posto da foto, localizado próximo ao ginásio Costa Rodrigues, uma fila estava formada para o abastecimento da gasolina comum. Quando do atendimento, descaradamente eles informavam que os bicos da gasolina comum estavam com problemas e empurravam o produto aditividado com seis centavos a mais.
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