Os assaltantes de banco Rodrigo Bezerra Lima “Negro da Usina”, José Wilson Pereira “Juninho” e Paulo Leandro Maciel da Silva “Deputado,” assaltantes acusados de roubo de mais de 12 milhões de reais, que escaparam da Casa de Detenção do Complexo de Pedrinhas. Há suspeitas que a negociata custou 350 mil reais.
Começa a ser revelada toda a podridão da corrupção que domina o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, com o integral apoio do secretário Sebastião Uchôa e por extensão da governadora Roseana Sarney. A negociata criminosa teria custado 350 mil reais para afuga dos assaltantes de banco Paulo Leandro Maciel da Silva o “Deputado”, José Wilson Pereira, o “Juninho” e Rodrigo Bezerra Lima, mais conhecido como “Negro da Usina”, os quais escaparam no último dia 28 de agosto por volta das 04h30m, com todos saindo pela porta da frente da unidade prisional embarcando em um veículo que já os esperava na porta do estabelecimento penal. Se realmente funciona o videomonitoramento nas unidades prisionais, nele está registrada a fuga e até a placa do veículo que os resgatou do local.
Os três bandidos são autores de assaltos a carros fortes no dia 17 de dezembro de 2013 e 18 de março de 2014 nas cidades maranhenses de São João dos Patos e Sítio Novo do Maranhão eacusados de inúmeros assaltos a carros fortes e bancos nos Estados da Bahia, Goiás, Pernambuco e Pará. Eles teriam roubado mais de 12 milhões de reais e davam demonstrações de ostentação dentro do presidio com muitas regalias. “Negro da Usina” e natural da cidade maranhense de João Lisboa e Paulo Leandro, conhecido como “Deputado” é da cidade Mirador e “Juninho” é de Goiânia.
O diretor da Cadet autorizou a saída do preso sem escolta
O diretor da Casa de Detenção é o empregado terceirizado e bacharel em direito Cláudio Barcelos, indicado pessoalmente para o cargo pelo secretário Sebastião Uchôa, com quem tinha despachos particulares, uma vez que ele era uma espécie de observador da Sejap, quanto às ações da Policia Militar e da Força Nacional e “entregador” através de calúnias de agentes penitenciários de todo o Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Demonstra ter muita força e intimida muita gente com a amizade pessoal com secretário, e tambémseria o proprietário de uma cantina dentro do presidio, local suspeito para o tráfico de armas, drogas, celulares e bebidas alcóolicas.
Os assaltantes que fugiram por facilidades através da corrupção, já vinham gozando de muitas regalias com a autorização do diretor da Cadet, que os tratava como presos do regime semiaberto, com saídas sem escolta, conforme documentoem favor de Paulo Leandro Maciel da Silva, autorizando a saída dele no dia 16 de julho às 06 horas da manhã e retorno no dia 23 de julho à zero hora. Tudo era feito com a certeza absoluta de que no período não haveria qualquer fiscalização de nenhuma das instituições responsáveis por zelar pelos estabelecimentos penais. Outro fator bem determinante para que não seja notada a ausência de presos é que em quase todas as unidades eles estão fora das celas, estratégia da própria corrupção predominante dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, para dificultar ausências pelos próprios detentos e dificultar conferências.
A substituição dos agentes penitenciários foi para favorecer a corrupção
Foi partir da retirada dos agentes penitenciários das unidades prisionais para a contratação de mais monitores através de empresas prestadoras de serviços aliadas do Palácio dos Leões e a perseguição empreendida pelo secretário Sebastião Uchôa, Aluísio Mendes, Ricardo Murad e a governadora Roseana Sarney, com acusações levianas a categoria, que a corrupção tomou proporções sérias e graves no Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Nem a Policia Militar aguentou a corrupção nas direções das unidades, uma vez que muitas armas apreendidas e entregues aos diretores, dias depois eram novamente encontradas com os mesmos detentos, tendo em então passado a serem a encaminhadas para o quartel da PM.
Os 84 assassinatos registrados no Sistema Penitenciário em apenas 18 meses, período da administração macabra de Sebastião Uchôa, têm também a responsabilidade da governadora Roseana Sarney e de todas as demais instituições que deveriam pelo menos fiscalizar os estabelecimentos penais e o que não o fazem por omissão ou falta de interesse, concorrendo para a banalização da vida e corrupção que está posta para todos.
Seria muito oportuno que o megalomaníaco Sebastião Uchôa venha a público com os seus sorrisos sarcásticos por ocasião dos assassinatos de presos, justificar ou imputar acusação sobre a corrupção e desestabilização do Complexo de Pedrinhas. A Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária tem sido bem confortante para o delegado Sebastião Albuquerque Uchôa Neto, que de acordo com o Portal da Transparência do Governo do Estado recebeu a importância de R$ 4.080,00 de diárias para o período de 01 a 03 de setembro do presente exercício.