A precariedade de inúmeros planos de saúde tem concorrido para o aumento da procura dos estabelecimentos públicos, principalmente as UPA’s e os centros de saúde das redes estadual e municipal. Muitos portadores de planos de saúde pagam pensando mais na necessidade da emergência, que também suscitam dúvidas, mas sabem perfeitamente que na questão de atendimentos as unidades públicas são mais rápidas e respondem às necessidades dos momentos. A verdade é que tem plano de saúde com locais para atendimentos piores do que qualquer posto de saúde público na acomodação das pessoas e sem condições mínimas para idosos e deficientes.
Pela omissão da Agência Nacional de Saúde, os planos de saúde Multiclinicas e Atemde, tripudiaram de muitos associados. Embora quebradas e até sob intervenção da própria ANS,conseguiam enganar muita gente. O negócio não foi mais degradante, devido a ação do Ministério Público com a intervenção bem determinada da promotora de justiça Litia Cavalcanti. A ANScontinua, não se sabe, com a omissão ou utilizando a hipocrisia de esperar por denuncias,não antecipando à fiscalização que é da sua competência. Aqui tem um plano de saúde, que vem impondo regras para os seus associados, que para marcar uma consulta é preciso telefonar para Fortaleza, com demoras que variam entre duas e três horas e na maioria das vezes não há concretização da solicitação. Pela internet a precariedade é a mesma. O que deixa as pessoas mais intrigadas é que não existe atendimento presencial nem para idosos e deficientes, o que significa desrespeito aos direitos emanados do Estatuto do Idoso, impondo regras cada vez excludentes. Quanto a questão dos médicos, todos são impostos por eles e os retornos são simplesmente deprimentes. É de se esperar que a Agência Nacional de Saúde exerça uma fiscalização, principalmente nas centrais de atendimentos da Cohab e na avenida Guaxemduba, com a concentração de serviços em locais precários. Voltarei ao assunto com mais detalhes.