Os assassinatos aumentam na capital e os assaltos a bancos com a pistolagem impondo regras é o retrato da administração Roseana Sarney, até recentemente comandado por Aluísio Mendes.
A paralisação de dois dias dos delegados é resultante de uma assembléia geral da Associação dos Delegados da Policia Civil do Maranhão, primeiramente preocupada com a real situação da Segurança Pública no Estado, diante do quadro de sucateamento criminosamente imposto pelos ex-gestores da instituição, inclusive com práticas nada transparentes e que precisariam ser apuradas. Tenho afirmado, que apesar de contar com um quadro de profissionais do mais alto nível, o Sistema de Segurança não fez os investimentos necessários e corretos para enfrentar a criminalidade. Muito pelo contrário, o que havia chegou a ser destruido e a politica para a segurança ficou no discurso e na mentira com muitas arrumações.
Foi partir dos improvisos empiricos,que foi iniciado o processo de sucateamento de delegacias na capital e no interior e de importantes serviços na área científica para a celeridade de inquéritos policiais. Um retrato sério pode ser visto, inúmeras delegacias espalhadas em prédios residenciais sem as mínimas de condições de trabalho e nem espaço para estacionar as viaturas. Os prédios da rua da Palma, que poderiam perfeitamente ser recuperados, foram abandonados e hoje são ocupados por viciados em drogas. Enquanto isso os prédios precários são alugados a valores exorbitantes atendendo interesses politicos.
A paralisação dos delegados não reside apenas em busca de direitos adquiridos no que concerne aos salários e outras compensações, mas principalmente na defesa dos direitos da população. Ninguém pode ficar alheio à realidade do crescimento da criminalidade em todo o Estado e com maior intensidade na capital, daí que estamos evitando a greve em busca de entendimentos pelo diálogo, têm afirmado os diretores da Adepol.