A verdade sobre a fuga de 03 assaltantes de bancos da Cadet de Pedrinhas mediante ”salvo conduto” de 350 mil reais

presosEnquanto muitos presos são tratados com truculência, outros recebem regalias acentuadas. Há poucos dias entrou pela Cadet, um televisor de 51 polegadaspara o traficante conhecido como Márcio Patrão.

O escândalo é vergonhoso e estão tentando abafar dentro da Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária. A pratica delituosa foi feita de tal forma, que ficou evidenciado de que a impunidade estava garantida antes da perpetração o crime. O diretor autor da façanha demonstra muita tranquilidade e continua no cargo, como se nada tivesse ocorrido.
Segundo registro feito de ocorrências internas da Casa de Detenção, está registrado que às 04h40m do dia 28 de agosto, saíram do presidio para audiências na Comarca de Montes Altos, de acordo com o Ofício de nº 563/14 – Gabinete da CADET, sema necessidade de escolta, os presos Paulo Leandro Maciel da Silva “Deputado”, José Wilson Pereira “Juninho” e Rodrigo Bezerra Lima “Negro da Usina”. O registro feito no livro destaca os nomes das pessoas que estavam de plantão no dia: Tiago Abreu (inspetor), André (PD), Eliezer (PDI) e Sidney (PDO) e os vigilantes da empresa Atlântica – Aguiomar, Edilson, Nonato, Joaquim, Daniel, Edilson Mendes e Tales. Os três bandidos portavam documento de apresentação ao juiz de Montes Altos, o que se constituiu em uma articulação para que ele viesse a funcionar como uma espécie de salvo conduto para os bandidos no caso de uma abordagem.
Os três bandidos integram uma quadrilha que é acusada de haver cometido inúmeros assaltos a carros fortes, a dezenas de caixas eletrônicos e que teria arrecadado mais de 12 milhões de reais. O bandido Paulo Leandro Maciel da Silva era acostumado a sair e passar até uma semana fora do presidio, era tratado como preso do regime semiaberto, dispensando a necessidade de escolta, sendo o registro da sua ultima saída no dia 16 de julho e retorno no dia 23 de julho, com a autorização do empregado terceirizado Cláudio Barcelos, diretor da Casa de Detenção, que apesar de ter cometido um crime grave e que deveria estar preso, mas continua na direção da unidade prisional como se nada tivesse acontecido. Segundo comentários de alguns monitores, ele diz que se tocarem nele muita merda será jogada no ventilador. Os comentários é que a fuga foi negociada por 350 mil reais.

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