A ausência somada à ineficiência da Vigilância Sanitária permite que todos os dias a população leve para as suas residências doenças na compra de produtos estragados, colocados à venda em feiras e mercados e nas redes de supermercados indistintamente. Enquanto nos estabelecimentos públicos o problema é mais agravante na questão de pescados, crustáceos e a carne, nos privados as hortaliças, verduras, frutas, são vergonhosamente colocados à venda produtos totalmente estragados, na certeza de que clientes inexperientesleve-os para casa para colocar em risco a saúde dos seus familiares.
Os infratores têm absoluta certeza de que não há fiscalização, que abusam com produtos estragados, que podem ser vistos claramente sem a necessidade de uma avaliação, e assim vão explorando consumidores, com a absoluta certeza da inoperânciados órgãos que têm a responsabilidade de zelar pela saúde pública, levando-se em conta, que mesmo comprando produto estragado, o cidadão e a cidadã também está pagando imposto, que muito pouco retorna ao povo em forma de serviços ou investimentos para a saúde para cuidar das vítimas que consumiram alimentos impróprios para alimentação humana.
Para exemplificar a verdade, hoje encontramos na loja dos supermercados Bom Preço, da avenida Kennedy, maxixes estragados no valor de R$ 12;30 o quilograma. Se verifica-se detalhadamente, não teríamos dificuldades em identificar outros produtos, assim como em todos os estabelecimentos das redes de supermercados. Se formos atentar mais de perto paraas feiras e mercados públicas, não iriamos longe para mostrar a verdadeira esculhambação, inclusive com a sujeira, basta verificar os setores de venda de pescado e crustáceos do Mercado Central e da Feira do João Paulo.