A indiferença das autoridades poderá gerar mais conflitos graves dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas

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Cena igual pode se repetir a qualquer momento no Complexo de Pedrinhas

        Que o Governo do Estado nunca teve um mínimo de controle do Sistema Penitenciário do Maranhão é um fato inquestionável. Que as barbáries e os sucessivos assassinatos intercalados por fugas e escavações de túneis, além do tráfico de drogas e armas, nunca foram enfrentados com a responsabilidade devida é outro fato. Que o Governo Federal através do Ministério da Justiça decidiu participar da incompetência do executivo maranhense com a criação de um Comitê de Gestão Integrada foi pior ainda, não tenhamos dúvidas. A verdade é que os problemas são acentuados a cada dia e não está descartada a possibilidade de outras barbáries. São incalculáveis os prejuízos causados por presos com a destruição de celas e pavilhões do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. A organização das facções criminosas dentro das unidades prisionais é muito forte, o que proporciona a elas impor muitas regras que são acatadas pelas administrações das unidades prisionais, levando-se em conta a fragilidade da segurança feita por monitores sem qualquer qualificação específica e vigilância armada, totalmente despreparada. Infelizmente, os constantes fatos registrados dentro do Complexo de Pedrinhas, ainda não mereceram as devidas atenções do Ministério Público e do Judiciário. O registro de novos fatos lamentáveis e chocantes, que possam vir a ocorrer no Sistema Penitenciário de São Luís, as responsabilidades devem também ser imputadasa eles em razão da omissão.

        Outras questões sérias é que estão demitindo monitores da VTI para serem contratados pela mesma empresa com nova razão social, sem o pagamento dos direitos trabalhistas tem gerado um descontentamento geral dentro do Sistema, que deve merecer uma atenção da Superintendência do Ministério do Trabalho. O segundo é que os recursos da Sejap estão sendo utilizados prioritariamente para honrar compromissos com as empresas dos serviços terceirizados como a VTI, Atlântica e Gestor.  Vários fornecedores ameaçam suspender o abastecimento, sendo que muitos deles já demonstram muitas preocupações, por estarmos em um ano politico e geralmente se tornou uma praxe deixar os débitos para os governos posteriores o que acarreta prejuízos e até a quebra total de pequenas empresas, privilegiando-se apenas o pessoal do interesse politico. Internamente, o descontentamento é também muito grande, principalmente que o pessoal do GEOP estaria sem receber folgas trabalhadas há mais de 03 meses e as diárias de agentes penitenciários, que viajam com recursos próprios para receber posteriormente caminham para os 04 meses de atraso. O descontentamento é muito grandee os riscos de mais problemas são iminentes.

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